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Para tentar ser herói, vereador pode ter cometido crime em Cândido Mendes

Sababa Filho, segundo a denúncia dele próprio, recebeu R$ 250 mil do prefeito Facinho e jogou pela janela da Câmara.

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Sababa Filho confessou que recebeu recurso público e depois ainda distribuiu jogando o dinheiro pela janela
Sababa Filho confessou que recebeu recurso público e depois ainda distribuiu jogando o dinheiro pela janela (Reprodução)

SÃO LUÍS - O principal fato político no Maranhão que ganhou repercussão nacional na semana passada foi a do vereador de Cândido Mendes, Sababa Filho (PCdoB), jogando dinheiro pela janela da Câmara Municipal. O foco dado foi muito para a cena e também pela denúncia feita por ele de que o dinheiro (R$ 250 mil) foi dado pelo prefeito da cidade, Facinho (PL), para que o parlamentar renunciasse ao mandato.

Mas o que deveria ser questionado imediatamente é porque o vereador não buscou a polícia ou o Ministério Público para fazer esta denúncia e, se a intenção era mostrar a atitude errada do prefeito, organizar um flagrante da tentativa de comprar uma renúncia de um parlamentar.

Só que Sababa Filho preferiu fazer tudo sozinho para depois mostrar para a cidade o que acontece na prefeitura “em um ato heroico e corajoso”.

Uma lógica invertida do parlamentar que, sem dúvida, deixa em xeque toda a história contada pelo comunista. Como ele fecha este suposto acordo com interlocutores do prefeito, recebe o dinheiro ainda faz uma carta e vai ao cartório para validar o tal acordo e não denuncia o crime para a polícia?

O que fica claro é que o vereador deve ter cometido um crime. No mínimo prevaricou, ou seja, sabia que um crime estava sendo cometido por um agente público e não fez nada contra isto. 

O fato é que Sababa Filho precisará provar que foi comprado pelo prefeito Facinho (já que denunciou) e mostrar que o dinheiro que recebeu é recurso público mesmo. E depois responder por pegar dinheiro público e jogar pela janela para a população.

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