17% de ICMS

Maranhão depende de lei antes de taxar compras de varejistas internacionais

Estados entraram em acordo sobre tributação de compras em sites como Shein e Shopee.

Ipolítica

Procedimento é necessário para se internalizar o convênio assinado pelo Confaz
Procedimento é necessário para se internalizar o convênio assinado pelo Confaz (Divulgação)

SÃO LUÍS - Após decidir, juntamente com os demais estados brasileiros e o Distrito Federal - em reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) - unificar em 17% a alíquota de ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) para as gigantes asiáticas de comércio eletrônico, como Shein, Shopee e AliExpress, o Maranhão ainda precisa aprovar lei sobre o tema na Assembleia Legislativa.

Segundo o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro, o procedimento é necessário para se “internalizar o convênio” assinado pelo Confaz.

Na reunião de quinta-feira (22), as secretarias estaduais de Fazenda decidiram pelos 17% aplicáveis sobre operações de importações realizadas por remessas postais ou expressas, como as feitas por sites de venda on-line asiáticos como Shein e Shopee.

Como se trata de aumento de tributo, a nova taxa - se aprovada em lei ainda em 2023 - só poderá começar a ser cobrada a partir de janeiro do ano que vem, em virtude da necessidade de respeito ao princípio da anterioridade do exercício financeiro.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.