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De Olho na Economia
É economista com experiência nacional e internacional em análises macroeconômicas e microeconômicas. Possui habilidade em análises setoriais, gestão do capital humano, orçamentos e finanças.
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Turismo uma solução de curto prazo para o Maranhão 

É um setor que mexe com hospedagem e alimentação (hotéis/bares/restaurantes), cultura (música, arte, folclore e culinária), divulga a história de colonização e as belezas naturais e arquitetônicas.

Wagner Matos / Economista

Atualizada em 13/06/2023 às 07h38
Ultimamente, observamos a organização e a profissionalização do setor privado e do público com o turismo no Maranhão, que em conjunto, potencialização o setor para o desenvolvimento econômico da região.
Ultimamente, observamos a organização e a profissionalização do setor privado e do público com o turismo no Maranhão, que em conjunto, potencialização o setor para o desenvolvimento econômico da região. (Agência Brasil)

Convido a todos, a observarem um setor promissor no estado do Maranhão, que está fortalecendo a cada ano a nossa economia, que é o turismo. É um setor que mexe com hospedagem e alimentação (hotéis/bares/restaurantes), cultura (música, arte, folclore e culinária), divulga a história de colonização e as belezas naturais e arquitetônicas. Essas áreas são profundamente ligadas com a criação de empregos formais e informais e a distribuição de renda.

Ultimamente, observamos a organização e a profissionalização do setor privado e do público com o turismo no Maranhão, que em conjunto, potencializam o setor para o desenvolvimento econômico da região. De acordo com o levantamento de dados do Observatório do Turismo da Secretaria de Estado do Turismo (SETUR), apontou que no 1° trimestre de 2023, a ocupação hoteleira ficou em 59,5% em São Luís. Já em Barreirinhas, ficou em 37,7%. No desembarque aéreo de passageiros, cresceu 14,4% em relação ao ano de 2022, a estimativa de crescimento para o mês de junho de 2023 é de 22,35% em relação a junho de 2022, sendo que a projeção é de 85% para visitantes turistas nacionais e de 15% de turistas internacionais. O tempo de permanência no 1° trimestre de 2023, na faixa de 1 a 3 dias foi de 41,07%, de 4 a 7 dias registrou 38,15%, acima de 7 dias foi de 13,13% e a permanência de 24 horas registrou 7,65%. E o mais importante dos dados, é o gasto médio diário dos turistas, os gastos até R$100,00 atingiram 8,62%, os de R$ 101,00 a R$300,00 representaram 46,5%, os de R$301,00 a R$700,00 ficaram em 32,44%, e os gastos acima de R$700,00 foi de 12,44%.

O Governo do Estado do Maranhão informou que no São João de 2023 investiu R$44 milhões, e terá mais de 60 dias de festa. A expectativa que pelo menos 200 mil pessoas desembarquem e que a ocupação do setor hoteleiro fique em 75%. O impacto econômico previsto é de R$180 milhões. E acredito que possa até superar, principalmente depois do São João da Thay, que definitivamente se consolidou como festival no calendário nacional, os investimentos feitos foram de R$5 milhões para um único dia. Além de proporcionar ajuda ao UNICEF, de quebra ainda bombou as redes sociais e as mídias nacionais com a divulgação das festas juninas e das atrações turísticas no Maranhão. Sugiro ao poder público, um reconhecimento e as devidas honrarias, a nossa embaixadora maranhense do UNICEF, a Thaynara OG que tanto faz e que continuará a contribuir com a divulgação e desenvolvimento do nosso estado.

Um ponto importantíssimo aos nossos governantes, é atenção para a expansão do
turismo e infraestrutura da região. As rodovias, ruas, ferry boat, segurança, saúde, limpeza, iluminação e internet são fundamentais para que o turista tenha uma boa experiência e se tornem um multiplicador do turismo maranhense. Esse alinhamento do governo do estadual, municipal e iniciativa privada são essenciais para a prosperidade econômica, principalmente para trazer o turista estrangeiro europeu, que tem o período de férias de junho a setembro.

Desta forma, com zelo, podemos ter o turismo como parte constante do desenvolvimento econômico do Maranhão, mas o poder público precisa ter a sensibilidade para planejar e ampliar as ações para o calendário turístico do ano inteiro. Além disso, vai viabilizar a atração de investimentos, emprego, renda, arrecadações de impostos e favorecer a população mais necessitada.

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