Jerry tenta amenizar desgaste após fala com deputada do PL

SÃO LUÍS - O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) sentiu as críticas que recebeu após falar próximo do ouvido da também deputada Júlia Zanatta (PL-SP). O comunista tratou de apresentar uma nota de solidariedade da bancada do Maranhão em Brasília e encenou uma recepção de amigos e familiares no aeroporto de São Luís nesta sexta-feira, 14.

Os dois atos são provas de que Jerry sentiu “o golpe” do PL que representou contra ele no Conselho de Ética da Casa por assédio sexual. O deputado tem dito nas redes sociais e em entrevistas que a acusasão é absurda e tudo não passa de fake news.

Sobre a nota da bancada, a coluna apurou que dos 21 membros, 13 assinaram a nota de solidariedade a Jerry. A bancada fenimina quase toda assinou. Até Detinha, que é do PL, mesmo partido de Zanatta, assinou o documento de apoio. Roseana Sarney (MDB), Amanda Gentil (PP) e Eliziane Gama (PSD) também colocaram o nome.

Dos homens, não assinou o deputado Aluísio Mendes (Republicano), Josimar de Maranhãozinho (PL) e também Pastor Gil (PL).

O fato é que a acusação de assédio sexual deverá ser apurado e Jerry sabe disto. Mas para além desta representação - que tem muito cunho político - o deputado do PCdoB é visto como um homem que tentou intimidar a colega de parlamento. Violência política de gênero? Alguns defendem que sim. Comportamento inapropriado? Talvez.

Defesa

Dos parlamentares ouvidos pela coluna, poucos concordam com quaisquer das situações. 

Nem assédio, nem intimidação e nem violência de gênero disse a maioria. 

“Ele somente quis chamar a atenção dela que estava gritando com uma senhora de mais de 60 anos”, defendeu um dos membros da bancada maranhense.

 

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