Após trazer menina do RJ ao MA

Polícia investiga se Eduardo da Silva teve contato com outras menores

Polícia ainda não concluiu inquérito que apura se Eduardo da Silva cometeu sequestro, cárcere privado e estupro.

Imirante, com informações do G1

Eduardo da Silva Noronha é suspeito de sequestrar menina no Rio de Janeiro e levá-la ao Maranhão.
Eduardo da Silva Noronha é suspeito de sequestrar menina no Rio de Janeiro e levá-la ao Maranhão. (reprodução)

SÃO LUÍS - Eduardo da Silva, suspeito de sequestrar uma menina de 12 anos do Rio de Janeiro e trazê-la ao Maranhão, agora também está sendo investigado por possíveis outros casos em que teria tido contato íntimo com menores de idade.

De acordo com a delegada Pollyane Costa, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, em São Luís, caso seja comprovado supostos crimes de pedofilia, Eduardo será indiciado.

"Todas as opções serão investigadas. São suposições que serão investigadas, como em qualquer caso deste tipo. Investigação considerando várias opções. A investigação é geral e ele será indiciado pelo que for comprovado", disse a delegada.

Eduardo já é investigado por sequestro, estupro e cárcere privado. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros, no Rio de Janeiro, também está apurando se ele cometeu crime de subtração de incapaz ao levar a menina.

Após decisão da justiça, o investigado está solto e cumpre medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica por 100 dias. Ele também está proibido de sair de São Luís, de sair na rua a partir das 23h, de manter contato com familiares da vítima e deve comparecer na sede da 2ª Vara de Execução Penal uma vez por mês.

A menina de 12 anos voltou para o Rio de Janeiro no dia 16 de março. Ela desembarcou no Aeroporto do Galeão, acompanhada da irmã e de uma agente que acompanhou a família na volta à capital fluminense.

Relembre o caso

Eduardo da Silva, de 25 anos, buscou a menina na porta da escola onde ela estudava em Sepetiba (RJ) e a trouxe para São Luís por meio de uma corrida por aplicativo que custou R$ 4 mil.

Após ser dada como desaparecida por vários dias, ela foi encontrada encontrada no bairro Divinéia, na periferia de São Luís. A jovem foi encontrada depois de uma ação conjunta das polícias do Rio e de São Luís.

Segundo Eduardo, ele cotratou o motorista de aplicativo "por fora", após uma pesquisa na internet. Assim que o suspeito chegou ao Rio de Janeiro, ele firmou o acordo para a viagem. Eduardo afirmou ainda que em momento algum o motorista suspeitou qual seria a relação entre o suspeito e a menina.

"Fiquei esperando até dar o momento certo de ir buscar ela na escola, não foi por um impulso. A gente se encontrou na frente da escola, chamei o motorista, paguei os R$ 4 mil e a gente veio de 'boa'. Ele [motorista] já era acostumado a viajar para outros estados. Eu cheguei, estava com o dinheiro em mãos, tinha entrado em contato com ele dois dias antes e pedi para ele me informar o valor. Quando eu entrei no carro, já passei para ele a metade e assim que a gente chegou até aqui [São Luís], eu passei o resto. Mas foi tudo de 'boa', a gente veio tranquilamente", disse.

Ainda de acordo com Eduardo, ele teria trazido a menina para São Luís pois eles 'planejavam se casar' quando ela tivesse 18 anos. Ele confirmou também que a beijou. No entanto, um laudo constatou que não houve conjunção carnal entre eles.

A Polícia Civil afirma que o homem passou dois anos aliciando a jovem em conversas pela internet. 
 

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