Pressão

Josimar e Detinha retiram assinaturas da CPMI do 8 de janeiro

Pastor Gildenemyr assinou requerimento novamente.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 16/03/2023 às 15h16
Josimar e Detinham não apoiam mais a CPMII
Josimar e Detinham não apoiam mais a CPMII (Divulgação)

SÃO LUÍS - Os deputados federais maranhenses Josimar de Maranhãozinho e Detinha, ambos do Partido Liberal (PL), decidiram retirar suas assinaturas do requerimento para instalação da Comissão parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que pretende apurar responsabilidades pelos ataques promovidos às sedes dos Três Poderes, em  Brasília (DF), no dia 8 de janeiro.

O recuo ocorrem em meio a uma ofensiva do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para minar a possibilidade de apuração parlamentar do caso.

Para barrar o avanço da coleta de subscrições, cargos de segundo escalão estariam sendo distribuídos a indicados dos parlamentares. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), além de diretorias dos Correios, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), seriam os principais focos de propostas.

Outro maranhense do PL que já retirou assinatura do documento foi Júnior Lourenço. Por outro lado, o deputado federal Pastor Gildenemyr, também do PL, voltou a assinar o pedido.

Ele havia retirado o apoio na semana passada, mas sucumbiu à pressão de setores evangélicos da sua base eleitoral e voltou a assinar o documento.

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