BRASÍLIA - A Câmara Federal e o Senado da República vão eleger nesta quarta-feira (1º) seus respectivos presidentes para o biênio 2023-2034. 

Tanto o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), quanto o do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tentam a reeleição, logo após as respectivas sessões de posse de novos parlamentares eleitos em outubro de 2022.

Pelo Maranhão, serão empossados 18 deputados federais e o senador Flávio Dino (PSB), que depois da eleição da Mesa Diretora vai se licenciar do cargo para retornar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

É provável que na sexta-feira a suplente de senadora, Ana Paula Lobato (PSB) já assuma a cadeira de Dino na Casa.

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Reeleição

O presidente da Câmara dos Deputados tem larga vantagem nos bastidores para alcançar a sua reeleição no comando da Casa. 

Por outro lado, Rodrigo Pacheco enfrenta resistências dentro do próprio partido e tem como concorrente o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN). 

Marinho é apoiado pelo núcleo que nutre fidelidade a Bolsonaro na Casa.

Nas duas eleições a votação ocorrerá de forma secreta, por isso a tensão no Palácio do Planalto. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem prometido espaços de segundo e terceiro escalões para aliados de senadores, além de cargos federais nos estados, em troca de votos em Rodrigo Pacheco. 

Isso porque uma eventual eleição de Marinho na Casa representaria a primeira derrota do Governo no Congresso Nacional. 

A eleição da Mesa Diretora da Câmara ocorrerá somente no período da tarde.

Já a eleição da Mesa do Senado pode acontecer ainda nesta quarta, havendo acordo entre os líderes. Se não houver consenso, fica para quinta-feira. 

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