SÃO LUÍS - Termina nesta terça-feira (31) a intervenção federal imposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Segurança Pública do Distrito Federal, após os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro contra o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
O anúncio foi feito pelo interventor na Segurança Pública, Ricardo Cappelli, que atuou como secretário de Estado da Comunicação no Maranhão durante as gestões Flávio Dino (PSB) e Carlos Brandão (PSB).
Cappelli havia sido escolhido por Lula para atuar na Segurança do Distrito Federal. Com o fim do período regular da intervenção, que não será renovado, ele retorna para a Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde auxiliará o ministro Flávio Dino.
“Termina hoje a intervenção. Agradeço ao presidente Lula e ao ministro Flávio Dino pela confiança. Foram dias duros. Tive que tomar decisões importantes no calor dos acontecimentos. Fiz o meu melhor, espero ter acertado. Retorno ao MJSP com o sentimento de dever cumprido”, escreveu Cappelli em seu perfil em rede social.
Cappelli também assegurou que os responsáveis pelos ataques aos prédios públicos serão responsabilizados na Justiça.
“O 8 de janeiro de 2023 entrou para os livros de história. Tentaram golpear a nossa democracia. A Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, seguirá punindo os responsáveis. Tenho plena confiança na corregedoria da PM. Os inquéritos separarão o joio do trigo. A lei será cumprida”, pontuou.
Afastado
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha segue afastado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Isso porque Alexandre de Moraes não recebeu nenhum pedido de órgãos de investigação, como polícia e Ministério Público, para afastar o governador eleito democraticamente pelo voto popular.
Moraes sustentou que o afastamento se deu por indícios de que Ibaneis Rocha teria facilitado a ação dos vândalos no dia 8 de janeiro. Não há até o momento, contudo, qualquer prova material de que ele tenha permitido ações de depredação nas sedes dos três Poderes.
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