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Depois de indicação polêmica, Flávio Dino anuncia policial penal para pasta em Ministério

Rafael Velasco Brandani, subsecretário de Administração Penitenciária do Maranhão assumirá a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Atualizada em 27/12/2022 às 09h38
Rafael Velasco foi anunciado por Flávio Dino para comandar pasta subordinada ao Ministério da Justiça
Rafael Velasco foi anunciado por Flávio Dino para comandar pasta subordinada ao Ministério da Justiça (Divulgação)

SÃO LUÍS - O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou o subsecretário de Administração Penitenciária do Maranhão, Rafael Velasco Brandani, para comandar a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Brandani deixa, portanto, a gestão do governador Carlos Brandão (PSB), que em janeiro de 2023 fará uma reformulação do seu secretariado no estado. 

“O policial penal Rafael Velasco Brandani será o novo secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele tem experiência na área, em Minas Gerais e no Maranhão. Neste Estado é o atual subsecretário de administração penitenciária”, escreveu o socialista em seu perfil em rede social.

Polêmica

Brandani foi anunciado depois de o coronel da Polícia Militar de São Paulo, Nivaldo Restivo, ter informado que não aceitaria o convite de Dino para comandar a pasta.

Restivo havia sido anunciado por Dino no início da semana passada. 

Logo depois disso, o futuro ministro da Justiça passou a ser alvo de uma série de protestos de membros da Equipe de Transição do Governo Lula. 

Os membros do colegiado encaminharam carta a Flávio Dino manifestando “constrangimento, decepção e vergonha”  por causa da indicação. 

Restivo atuou no caso que ficou conhecido como “massacre do Carandiru” e que resultou na morte de 111 presos de Justiça. 

Recuo

Antes disso Dino já havia recuado de uma indicação para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em menos de 24 horas de ter feito o anúncio. 

Ele havia anunciado Edmar Camata, mas depois voltou atrás e indicou Antonio Fernando Oliveira. 

Motivo: Camata foi um apoiador da Lava Jato, considerado o maior esquema de corrupção do país e que atingiu Lula e aliados do futuro ministro da Justiça.

Flávio Dino depois das duas primeiras indicações para o Ministério da Justiça, se tornou alvo de duras críticas da ala da esquerda no país. 

Lula, contudo, não se manifestou sobre o tema, que provou degaste ao futuro governo. 

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