Lazer e conhecimento

Conheça os sítios arqueológicos Piranhenga e do Físico, na capital

Espaços de estudos antropólogos também são opções de lazer em São Luís.

Imirante, com informações do g1 MA

SÃO LUÍS - Que tal aproveitar o mês de férias para fazer um circuito pelos sítios arqueológicos de São Luís: o Piranhenga e o sítio do Físico? Belezas arquitetônicas, vestígios do passado escravagista do Brasil, ambientes em pleno contato com a natureza, riqueza histórica, tudo isso pode se tornar um grande momento de lazer e conhecimento para o público ludovicense.

Saiba mais sobre cada um dos sítios arqueológicos da capital:

Sítio Piranhenga

Sítio Piranhenga (Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante)
Sítio Piranhenga (Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante)

No Sítio Piranhenga, no Parque Pindorama, o acesso é por uma estrada de terra, cercada por árvores. É uma verdadeira viagem pelo período colonial.

Com cerca de 34 hectares, o Sítio, localizado no Parque Pindorama, inclui diversos pontos que ilustram a dinâmica da vida rural nas fazendas brasileiras. Construída há 200 anos, a propriedade conserva a divisão entre a Casa Grande – habitada pelos antigos proprietários, senhores de escravos – e a senzala – localizada às margens do rio Bacanga, que circunda toda a região – residida por negros escravizados, e, hoje, um resquício simbólico da opressão e desigualdade nas relações raciais.

A senzala, situada na ‘parte baixa’ do imóvel, chama atenção, assim como a longa escada que leva à residência principal.

Visitações: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h. Aos sábados, das 8h às 12h. Taxa de acesso de R$ 3.
 

Sítio do Físico

Sítio do Físico (Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante)
Sítio do Físico (Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante)

O Sítio de Santo Antônio das Alegrias, conhecido popularmente como ‘Sítio do Físico’, localizado no Parque Estadual do Bacanga, é outra excelente opção.

A construção é do século XVII e início do século XVIII, época em que era realizada, a partir do uso de mão de obra composta por pessoas escravizadas, a rizicultura, que consiste no cultivo agrícola do arroz. Ali também era feita a limpeza e a produção de couro animal e, posteriormente, a cal. A fabricação de cerâmicas e velas também foi desenvolvida na propriedade.

Desde os anos 70, o Sítio do Físico é espaço de estudos de antropólogos e biólogos. É possível realizar um trajeto entre o Sítio Piranhenga e o Sítio do Físico.

Visitações: de segunda a domingo, das 8h às 17h.

Os dois locais também funcionam como cenários para piqueniques e sessões de fotografia.

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