ORÇAMENTO

A estratégia do novo governo para furar o teto de gastos

Deputado petista afirmou que equipe de transição deve optar por PEC ao invés de MP

Ipolítica, com informações de O Estado de São Paulo

Anúncio da estratégia orçamentária deve ser anunciada por Alckmin ainda nesta semana, segundo José Guimarães
Anúncio da estratégia orçamentária deve ser anunciada por Alckmin ainda nesta semana, segundo José Guimarães (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA - Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), o coordenador da equipe de transição Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente da República eleito, deve apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode possibilitar ao novo governo furar o teto de gastos. A informação foi dada ao jornal O Estado de S. Paulo.

José Guimarães anunciou que a manobra deve ser anunciada ainda nesta semana por Alckmin. O deputado afirmou que a aprovação por meio de Proposta de Emenda à Constituição “dá mais segurança jurídica e política”, já que terá de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

A intenção do novo governo é usar a verba extra para o cumprimento de promessas de campanha de Lula e Alckmin, como a manutenção do Auxílio Brasil - que deve voltar a se chamar Bolsa Família - em R$ 600 em 2023. Se a PEC for aprovada, também poderá possibilitar que seja concedido aumento ao salário mínimo acima da inflação - outra promessa de campanha.

A movimentação, no entanto, tem gerado críticas entre aliados. Setores acreditam que o novo governo já dependerá de negociações com o Centrão para fazer o projeto avançar no Congresso, uma vez que é preciso o apoio de três quintos dos parlamentares em cada Casa Legislativa - em dois turnos de votação - para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição.

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