Mesmo sendo do PDT, Weverton Rocha se mostra a favor de candidatura de Bolsonaro
Pedetista não declarou o voto neste segundo turno da corrida presidencial; no entanto, seus muitos de seus aliados defendem a candidatura a reeleição do presidente da República.
SÃO LUÍS - Passaram-se mais de duas semanas desde o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. De lá para cá, a disputa pela Presidência da República vem se acirrando. E, em cada estado, os aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se esforçado para conquistar votos.
No Maranhão não vem sendo diferente. A campanha aberta mesmo está sendo feita pelos declaradamente apoiadores de um ou do outro candidato.
No entanto, há uma outra figura neste cenário da campanha presidencial no estado. O grupo político que não diz que apoia qualquer candidato. O caso em questão se aplica ao senador Weverton Rocha, que apesar de ser do PDT, não quis declarar apoio ao ex-presidente Lula.
E apesar de ser "o melhor amigo do Lula", Rocha tem deixado os seus aliados livres para fazer campanha velada para Bolsonaro. Deputados, prefeitos e outras lideranças políticas têm se manifestado a favor do candidato do PL.
A atitude do senador é uma resposta clara a presença de Lula na campanha de seu adversário, o governador reeleito, Carlos Brandão (PSB). Pode ser considerada também uma posição de Weverton a favor do orçamento secreto.
O fato é que Weverton Rocha vai de encontro com a decisão da direção nacional do PDT. E o presidente Carlos Lupi, neste caso específico, parece não se importar.
Conversa
Weverton Rocha havia dito na semana seguinte ao primeiro turno que iria se reunir com Carlos Lupi para definir a sua posição na disputa presidencial.
Se houve a reunião, a decisão tomada não foi explicitada pelos pedetistas até porque quando anunciou o apoio do PDT a Lula, Carlos Lupi deixou claro que não queria ninguém do PDT ao lado de Bolsonaro.
"Não admitimos nenhum pedetista ao lado de Bolsonaro", disse na época o presidente nacional do PDT.
E a aposta?
Antes do primeiro turno, os vereadores Marquinhos Silva (União) e Jonathan Alves (PT) fizeram uma aposta em relação à disputa presidencial.
Em jogo, R$ 10 mil. Pelas regras estabelecidas pelos dois parlamentares, Jonathan Alves deveria ter repassado R$ 5 mil para Marquinhos.
Havia ainda a promessa de publicar o comprovante de pagamento nas redes sociais. No entanto, como não teve boa repercussão a aposta desnecessária, os vereadores, se mantiveram a aposta, decidiram não publicizar mais o assunto.
Desconforto
É cada vez maior o desconforto dentro do PSB. E tudo pela posição que o deputado Yglesio Moyses decidiu tomar já no primeiro turno das eleições.
Ele declarou voto no presidente Jair Bolsonaro, mas continua ao lado de Carlos Brandão.
Como sempre foi mais à direita, muitos aliados do governador reeleito reclamam de proximidade dos dois deixar a imagem não muito boa para Brandão.
Sem convite
O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim(PSC), foi às redes sociais para reclamar de não ter recebido um convite para participar do ato pró-Bolsonaro em São Luís.
Ele queria uma ligação o chamando para poder participar, quase um convite formal e com destaque.
O que não ocorreu porque o grupo que organizou a vinda do presidente (no caso o PL do Pastor Gil) não tem qualquer proximidade com o ex-candidato ao governo.
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