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Mesmo sendo do PDT, Weverton Rocha se mostra a favor de candidatura de Bolsonaro

Pedetista não declarou o voto neste segundo turno da corrida presidencial; no entanto, seus muitos de seus aliados defendem a candidatura a reeleição do presidente da República.

Ipolítica

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Weverton Rocha, "o melhor amigo de Lula", não quis saber de declaração de apoio ao petista neste segundo turno
Weverton Rocha, "o melhor amigo de Lula", não quis saber de declaração de apoio ao petista neste segundo turno (Reprodução TV Mirante)

SÃO LUÍS - Passaram-se mais de duas semanas desde o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. De lá para cá, a disputa pela Presidência da República vem se acirrando. E, em cada estado, os aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se esforçado para conquistar votos.

No Maranhão não vem sendo diferente. A campanha aberta mesmo está sendo feita pelos declaradamente apoiadores de um ou do outro candidato.

No entanto, há uma outra figura neste cenário da campanha presidencial no estado. O grupo político que não diz que apoia qualquer candidato. O caso em questão se aplica ao senador Weverton Rocha, que apesar de ser do PDT, não quis declarar apoio ao ex-presidente Lula.

E apesar de ser "o melhor amigo do Lula", Rocha tem deixado os seus aliados livres para fazer campanha velada para Bolsonaro. Deputados, prefeitos e outras lideranças políticas têm se manifestado a favor do candidato do PL.

A atitude do senador é uma resposta clara a presença de Lula na campanha de seu adversário, o governador reeleito, Carlos Brandão (PSB). Pode ser considerada também uma posição de Weverton a favor do orçamento secreto.

O fato é que Weverton Rocha vai de encontro com a decisão da direção nacional do PDT. E o presidente Carlos Lupi, neste caso específico, parece não se importar.

Conversa

Weverton Rocha havia dito na semana seguinte ao primeiro turno que iria se reunir com Carlos Lupi para definir a sua posição na disputa presidencial.

Se houve a reunião, a decisão tomada não foi explicitada pelos pedetistas até porque quando anunciou o apoio do PDT a Lula, Carlos Lupi deixou claro que não queria ninguém do PDT ao lado de Bolsonaro.

"Não admitimos nenhum pedetista ao lado de Bolsonaro", disse na época o presidente nacional do PDT. 

E a aposta?

Antes do primeiro turno, os vereadores Marquinhos Silva (União) e Jonathan Alves (PT) fizeram uma aposta em relação à disputa presidencial.

Em jogo, R$ 10 mil. Pelas regras estabelecidas pelos dois parlamentares, Jonathan Alves deveria ter repassado R$ 5 mil para Marquinhos.

Havia ainda a promessa de publicar o comprovante de pagamento nas redes sociais. No entanto, como não teve boa repercussão a aposta desnecessária, os vereadores, se mantiveram a aposta, decidiram não publicizar mais o assunto.

Desconforto

É cada vez maior o desconforto dentro do PSB. E tudo pela posição que o deputado Yglesio Moyses decidiu tomar já no primeiro turno das eleições.

Ele declarou voto no presidente Jair Bolsonaro, mas continua ao lado de Carlos Brandão. 

Como sempre foi mais à direita, muitos aliados do governador reeleito reclamam de proximidade dos dois deixar a imagem não muito boa para Brandão.

Sem convite 

O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim(PSC), foi às redes sociais para reclamar de não ter recebido um convite para participar do ato pró-Bolsonaro em São Luís.

Ele queria uma ligação o chamando para poder participar, quase um convite formal e com destaque. 

O que não ocorreu porque o grupo que organizou a vinda do presidente (no caso o PL do Pastor Gil) não tem qualquer proximidade com o ex-candidato ao governo.

 

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