Encomenda ilícita

No Maranhão, trio é preso pela Polícia Federal por envio e recebimento de drogas dentro de brinquedos

A organização enviava a droga de São Paulo para a Grande São Luís e Santa Inês pelos Correios.

Imirante, com informações da Polícia Federal

Atualizada em 01/09/2022 às 10h05
Droga encontrada em carrinho de brinquedo. Foto: Divulgação/Polícia Federal.
Droga encontrada em carrinho de brinquedo. Foto: Divulgação/Polícia Federal.

SÃO LUÍS - Três pessoas foram presas, temporariamente, na manhã desta quinta-feira (1º), em operação da Polícia Federal que investiga o envio e o recebimento de drogas dentro de brinquedos. 

Segundo a PF, as encomendas tinham sempre como remetentes pessoas de cidades do interior do Estado de São Paulo e destinatários localizados em São Luís, São José do Ribamar e Santa Inês

A operação “TOY”, como foi denominada, tem a finalidade de reprimir a prática de tráfico de drogas sintéticas por meio de correspondências enviadas pelos Correios. 

Segundo o inquérito policial, a organização criminosa que se utilizava da estrutura da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) para enviar e receber especialmente drogas sintéticas por meio de correspondências. 

Durante a investigação já foram apreendidos, aproximadamente, 500 comprimidos de ecstasy e 200 gramas de cocaína em encomendas postais. Foram expedidos cinco mandados de prisão temporária, sendo cumpridos três até agora, além de cinco mandados de busca e apreensão, a partir de representação policial, por magistrada da Central de Inquéritos e Custódia da Comarca da Ilha de São Luís nas cidades de São Luís, São José de Ribamar e Santa Inês de pessoas envolvidas na organização criminosa. 

Os responsáveis foram indiciados pelos crimes tráfico de drogas interestadual, e associação para tráfico previstos com penas prevista de três a 15 anos de reclusão. 

A operação “TOY” tem a finalidade de reprimir a prática de tráfico de drogas sintéticas. Foto: Divulgação/Polícia Federal.
A operação “TOY” tem a finalidade de reprimir a prática de tráfico de drogas sintéticas. Foto: Divulgação/Polícia Federal.

A operação foi denominada “TOY” porque os investigados utilizavam brinquedos para acondicionar a droga em seu interior e dificultar o trabalho de identificação da substância ilícita.

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