SÃO LUÍS - O instrutor de aeromodelismo, Leônidas Oliveira, afirmou que linhas de pipa chilena, conhecidas como cerol, foram a causa da queda de Sandro Antônio Schons, de 52 anos, que morreu após cair de uma altura de aproximadamente 10 metros, durante um voo de paramotor, na tarde de domingo (14), na praia do Calhau, em São Luís.
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"Sem sombra de dúvidas e sem achismo. Ele [Sandro] voava com equipamento novo. A asa dele eu acho que tem quatro a cinco meses de comprada. Então não deve ter quebrado. Esse material eu nunca vi quebrar. É um material desenvolvido pela Nasa, o kevlar, usado até em colete balístico. Então é um negócio bem seguro para quebrar assim. “, afirmou Leônidas ao G1.
“E quando eu fui lá prestar os primeiros socorros, pude observar um conjunto de linhas [da asa] cortado mesmo, um tirante de linhas , do lado direito", disse o instrutor que estava próximo ao local do acidente e também prestou os primeiros socorros.
As afirmações feitas por Leônidas ainda precisam ser confirmadas pela perícia feita pelo Instituto de Criminalística, que deve comprovar as causas do acidente. A Polícia Civil também aguarda o resultado para que seja aberto, ou não, um inquérito para buscar os responsáveis.
Empinar pipas é uma atividade comum entre os banhistas que frequentam a praia do Calhau, local do acidente, também é comum utilizar linhas de cerol entre os materiais escolhidos para confeccionar o brinquedo, mesmo sendo um material altamente cortante. Leônidas diz que havia 'incontáveis' pipas no dia do acidente.
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