SÃO LUÍS - Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a operação Ad Aeternum, que foi realizada pela Polícia Federal (PF), por meio da Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista, nesta sexta-feira (29), na Grande São Luís. O cerco tinha como objetivo de combater fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, segundo a polícia, em apenas sete benefícios ilegais, o prejuízo é inicialmente de R$ 860 mil aos cofres públicos.
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Os policiais federais conseguiram apreender vários documentos, por meio de determinação judicial, na capital maranhense e Paço do Lumiar. A PF informou que o material apreendido serão analisados e vão buscar identificar outras pessoas envolvidas nesse ato criminoso.
Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de estelionato qualificados, previsto no artigo 171 do Código Penalm cujas penas de reclusão variam de dois anos e quatro meses a seis anos e seis meses.
Esquema criminoso
A polícia começou a monitorar os passos dos detidos desde o ano de 2020. De acordo com a PF, foi identificado um esquema criminoso que eram falsificados documentos públicos para fins de concessão e manutenção dos benefícios de amparo social ao idoso. Os titulares eram pessoas fictícias.
Em apenas sete benefícios, o prejuízo ao cofre público é inicialmente de R$ 860 mil. Entretanto há previsão do prejuízo ser maior após a análise do material apreendido.
O nome da operação Ad Aeternum é uma expressão em latim, significando algo eterno, que durará pela eternidade. Trata-se de uma referência ao modus operandi dos criminosos.
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