Cerco policial

PMs do Maranhão são presos suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em jogo ilegal e corrupção

A prisão dos militares aconteceu durante a operação Barões deflagrada pela Polícia Civil em São Luís e no Rio de Janeiro.

Imirante.com

Atualizada em 18/07/2022 às 15h40
O material apreendido durante a operação Barões da Polícia Civil.
O material apreendido durante a operação Barões da Polícia Civil. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Três policiais militares do Maranhão e mais oito pessoas foram presas, nesta segunda-feira (18), durante a operação Barões da Polícia Civil, por suspeita de envolvimento em uma organização criminosa especializada em jogo ilegal, que tem como base o Estado do Rio de Janeiro. Ainda durante a operação, foram apreendidos máquinas de cartão, munições, arma de fogo, notebook e celulares.

Leia também em: 

Polícia prende suspeita de vender jogo de azar no Mercado das Tulhas em São Luís

Polícia Civil ‘estoura’ mais um ponto de jogo de azar na capital

O resultado da operação foi apresentado durante coletiva na sede da Polícia Civil, no bairro Outeiro da Cruz, em São Luís, onde contou com a presença do delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva; superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), Augusto Barros; e do chefe do Departamento de Combate ao Crime Organizado, delegado Thiago Dantas.

O delegado Thiago Dantas informou que a operação visava reprimir o crime de jogo ilegal e corrupção de agentes públicos. As ações desse cerco ocorreram na capital maranhense e na cidade carioca de Duque de Caxias. Um total de 22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e sendo que 18 em São Luís.

Os policiais ainda conseguiram prender 10 integrantes desse bando criminoso na Grande São Luís e um em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Entre os detidos, três são militares. “Os militares detidos pertencem ao núcleo de segurança e responsáveis pelo transporte de valor do esquema criminoso”, frisou o delegado.

Organização criminosa

Jair Paiva declarou que os detidos fazem parte de uma organização criminosa atuante nos crimes de jogo do bicho, caça-níquel e jogos online. Este grupo é oriundo do estado do Rio de Janeiro e está se expandido para todo o país, principalmente, no Maranhão. “Um grupo bem estruturado e conta com os núcleos da parte logística e administrativa”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil.

Ele ainda informou que esse grupo é suspeito de ameaçar e cometer homicídios a integrantes de bando rival atuante em jogo ilegal. No decorrer da investigação, a polícia constatou que esses criminosos são os suspeitos do assassinato de Bruno Vinícius Nazon Moraes Borges, de 31 anos. O crime aconteceu em um bar, na Litorânea, em São Luís, no dia 12 de fevereiro do ano passado. 

Jair Paiva disse que esse homicídio foi motivado em razão das disputas de pontos de apostas e pelo fato da vítima pertencer a um grupo rival e as investigações vão continuar sendo realizadas pela Polícia Civil para identificar os outros integrantes dessa organização criminosa.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.