Tributação

Deputado volta a cobrar do Governo do Estado a redução do ICMS dos combustíveis

Carlos Brandão reduziu preço de referência para cobrança do imposto, que segue em 28,5%.

Gilberto Léda/ipolítica

Wellington quer cumprimento de lei
Wellington quer cumprimento de lei (Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Wellington do Curso (PSC) voltou a cobra do governador Carlos Brandão (PSB) a redução do ICMS dos combustíveis no Maranhão.

Levantamento da Agência Brasil, pelo menos 20 estados já anunciaram a redução do tributo sobre diesel e gasolina, por exemplo.

No Maranhão, o governador Brandão anunciou no fim de semana a redução do preço médio ponderado sobre o qual se calcula a alíquota de 28,5% do imposto. A redução foi de 21,3%, fazendo o valor da pauta da gasolina, por exemplo, cair de R$ 4,6591 para R$ 3,9607.

Em outra frente, o Estado Maranhão questiona no STF, junto com outros 10 estados e o Distrito Federal a Lei Complementar federal 194/2022, sancionada na semana passada, que classifica combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo como bens e serviços essenciais, o que impede a fixação de alíquotas acima da estabelecida para as operações em geral, de 17% na maioria dos estados.

Em discurso na Assembleia, Wellington pediu que o governador maranhense cumpra a lei federal, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no fim do mês de junho.

Ao defender a redução, o deputado Wellington citou que em outras ocasiões já chegou a ingressar na justiça para reduzir o preço dos combustíveis no Maranhão, razão pela qual ratificou a solicitação feita ao Governo do Estado. 

“Em 2021, ingressei na Justiça para que o combustível fosse visto como um produto essencial e, assim, o Governo do Estado reduzisse a alíquota do ICMS. Os aliados do governo disseram que não tinha fundamento jurídico para tanto. Pois bem. Agora, em 2022, o Governo Federal sancionou uma lei que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral de ICMS, que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade, pois considera o combustível e a energia elétrica como produtos essenciais. Sempre tivemos razão! Por isso, volto a solicitar do Governo do Estado que cumpra a legislação e reduza o ICMS dos combustíveis e da energia elétrica”, afirmou.

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