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Josimar fecha números de acordo e deve anunciar apoio a Weverton esta semana

Exigência de garantia de 60 mil votos para grupo de Maranhãozinho foi garantida pelo grupo do senador do PDT.

Ipolítica

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Josimar de Maranhãozinho parece ter unido o útil ao agradável para garantir votos em 2022 e espaços num possível governo, em 2023
Josimar de Maranhãozinho parece ter unido o útil ao agradável para garantir votos em 2022 e espaços num possível governo, em 2023 (Josimar de Maranhãozinho)

SÃO LUÍS - Os números - ao que tudo indica - fecharam para que o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) anuncie ainda esta semana o apoio de seu grupo político à pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT). 

Pelos pedidos de Maranhãozinho, somente a presidência da Assembleia Legislativa ficou de fora. Mas os 60 mil votos e espaços em um eventual governo como a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) estão no pacote.

As promessas futuras de um governo que pode ou não acontecer, não foi a maior dificuldade. Os problemas surgiram quando se buscavam os 60 mil votos que Josimar pretende dividir entre os aliados de seu grupo.

A conta quase não fechou. Muitos aliados, que vêm acompanhando Rocha desde 2018 e com promessas de se eleger a deputado estadual ou federal, tiveram que se desfazer de 2 mil, 3 mil, 5 mil votos nas mais diversas regiões do Maranhão para garantir a parte do acordo para fechar o apoio do PL, Avante e Patriota ao pré-candidato ao governo do PDT.

Mas fala-se que após muita matemática e muitos descontentamentos, a conta fechou e dia 20 deste mês, Maranhãozinho anuncia a desistência da pré-candidatura ao governo, fala de seu futuro político e garante o apoio ao PDT.

Nacional

É claro que esta decisão de Josimar e seu grupo a favor de Weverton Rocha não passou somente pelas querelas eleitorais de eleger bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

Havia uma pressão nacional para evitar que o deputado do PL levasse o partido do presidente Jair Bolsonaro para a coligação do PSB (partido do candidato a vice de Lula) no Maranhão.

Maranhãozinho, como jogador político habilidoso, então, uniu o útil ao agradável conseguindo os espaços que precisava para seu grupo.

As mesmas

As exigências que Josimar de Maranhãozinho fez para o senador pedetista foram praticamente as meses que apresentou ao governador Carlos Brandão (PSB).

No Palácio dos Leões, os articuladores de Brandão caíram em campo para buscar os tais 60 mil votos. Assim como do lado oposto, os pré-candidatos palacianos nada se agradavam em ter que abrir mão de votos considerados garantidos.

De espaços do futuro governo, Porto do Itaqui estava na lista, o que tinha sido garantindo. Também foi garantida a presidência da Assembleia.

Pressão

Deputados considerados de oposição desde a gestão de Flávio Dino (PSB) podem sofrer novos duros golpes no governo de Carlos Brandão.

Emissários do Leões já disseram que emendas parlamentares devem ter dificuldades em ser liberadas.

Esta foi a forma encontrada pelos palacianos de tentar pressionar para que estes opositores não dificultem tanto na Assembleia Legislativa considerando ser ano eleitoral. O problema é que alguns já disseram que não aceitarão pressões.

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