Alexandre de Moraes x Daniel Silveira
Já que a briga continua, nada como sugerir um provável vencedor, baseado nos melhores atributos que se poderia encontrar nos dois.
O brasileiro tem se ocupado ultimamente em assistir a uma triste e grotesca contenda onde a vontade de aparecer dos dois protagonistas supera em muito o que ambos têm a oferecer em caráter, profissionalismo ou idealismo. Talvez pretendam que, ao invés de uma briga de galos de quinta categoria, representem uma batalha entre dois dos três poderes máximos de uma República. Dá pra acreditar?
Basta olhar para a grotesca figura de ambos e suas reações para concluir que, assim como outras baboseiras com as quais o brasileiro perde seu tempo assistindo, esta é mais uma atração inútil e deletéria.
Porém, já que a briga continua, nada como sugerir um provável vencedor, baseado nos melhores atributos que se poderia encontrar nos dois.
1.CARECA
Na careca ganha com sobras Alexandre de Moraes. É mais perfeita que a de seu opositor, onde aqui ou ali alguns pelos renitentes ousam sobreviver. Aliás, andam desconfiando que sua careca seja muito perfeita para ser humana, daí a suspeitarem de que só possa ter origem alienígena. Assim, o apelido de Cabeça de Ovo, não a representaria adequadamente sendo mais apropriado apelidá-la de outra cabeça da aparelhagem sexual masculina.
2. INSOLÊNCIA
Neste item Daniel Silveira ganha com sobras. Vai ser insolente assim no raio que o parta!, embora, neste caso, o raio precise tomar cuidado para não ser agredido. O homem não respeita mãe, juiz, delegado, presidente, rei, ministro e o diabo a quatro. Aliás, o diabo que se cuide se ainda estiver mandando no inferno quando Daniel por lá chegar!
3. ARROGÂNCIA
Ganha o ministro. Vai ser arrogante assim num dos oito apartamentos que comprou por 4,5 milhões, grana essa amealhada (segundo ele diz) com a venda de 70 mil livros. (É muita sapiência para uma careca só!)
Também se gaba de possuir uma coleção de relógios, cuja versão mais barata custa 200 mil reais. Portanto, o cara é tão arrogante que o relógio dele não deve servir para marcar as horas. A escala de referência dos seus relógios deve ser a imortalidade.
4.XINGAMENTO
Ganha o deputado. Esse nasceu xingando Deus e o mundo, com ligeira preferência para o mundo porque Deus não responde de volta e o parlamentar precisa de réplica e tréplica para continuar xingando. Dizem que o discurso mais longo que pronunciou na câmara resumiu-se a uma palavra: “- Fodam-se! “
Com isso, pelo andar da carruagem, nas melhores qualidades bélicas de ambos, vai dar empate.
Que tal se resolvessem suas brigas num ringue e na base da velha ‘porrada’, ao invés de encherem o saco da plateia?
A nação agradeceria.
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