Eleições 2022

A aliança Weverton/Josimar/Roberto Rocha e o temor de Brandão

Pré-candidatos conversam sobre possibilidade de uma composição para as eleições.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 28/04/2022 às 16h44
Weverton e Josimar podem estar no mesmo palanque
Weverton e Josimar podem estar no mesmo palanque (Divulgação)

SÃO LUÍS - As cada vez mais intensas articulações por uma inusitada aliança no Maranhão tendem a movimentar o tabuleiro eleitoral no estado.

Conversam desde o mês passado - e caminham para um entendimento -, os senadores Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PTB) e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

A ideia é que o pedetista siga como candidato a governador, o petebista como candidato À reeleição para o Senado e o presidente do Partido Liberal abdique do projeto ao governo para disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados.
A notícia atingiu em cheio o comando da pré-campanha do governador Carlos Brandão (PSB). Sinal claro disso foi a reação quase imediata do secretário de Estado da Comunicação, Ricardo Cappelli (PSB), nas redes.

Ele classificou a união de “chapa dos traidores”. “Seria ótimo. Ficaria bem claro para a população quem é quem. A política ama a traição, mas execra os traidores”, disse.

A preocupação de Cappelli – e de todo o entorno de Brandão – tem razão de ser. Weverton e Brandão disputam a liderança nas pesquisas já registradas em 2022. Mas todos sabem que Edivaldo Holanda Júnior (PSD) tem potencial, e temem a incógnita Lahesio Bonfim (PSC).

Uma união de forças como Josimar e Roberto Rocha em torno de Weverton pode dar-lhe a musculatura necessária para garantir-se num segundo turno.

Assim, sobraria a Brandão disputar uma segunda vaga com Edivaldo e Lahesio.

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