Gestão

Brandão precisa desarmar "bombas"

Governador precisa resolver problema em ponte e negociar precatórios com o TJMA

Gilberto Léda

Atualizada em 11/04/2022 às 09h40
Brandão "herdou" problemas de Flávio Dino
Brandão "herdou" problemas de Flávio Dino (Divulgação)

SÃO LUÍS - O governador Carlos Brandão (PSB) tem pelo menos duas “bombas” de efeitos devastadores para desarmar em seu governo.

Ambas deixadas pelo ex-governador Flávio Dino (PSB).

A primeira ele já sabia de antemão que precisaria: a ponte Central-Bequimão.

Inaugurada às pressas, no dia 1° de abril, a obra está incompleta. Faltam acessos e são poucos os carros que conseguem atravessá-la ilesos. Ou atolam ou cortam pneus numa cabeceira exposta.

Brandão já disse que concluirá o serviço, seja com recurso do Tesouro Estadual, seja com verba de empréstimo.

A segunda pode ser ainda mais destruidora para sua gestão. Na semana passada, o TJ anunciou que iniciou procedimentos para sequestrar mais de R$ 150 milhões dos cofres do Estado.

Motivo?

Mesmo tendo sido incluída num regime especial de pagamento de precatórios, a gestão Dino não honrou parcelas mensais acordadas.

E a conta agora pode sobrar para Brandão.

Se efetivado o sequestro – e se não houver empréstimo para a conclusão da ponte -, restará pouco ou quase nada para a atual gestão fazer a não ser pagar a folha.

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