O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em São Luís, registrou elevação de preços de 9,91%, em 2021, bem acima do teto da meta inflacionária do país, que era estimada em 5,25%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, por grupo de despesa, observa-se no acumulado no ano, que gastos com transportes foram o que tiveram maior alta em 2021 (20,51%), em São Luís. O mesmo vale para Brasil (21,53%). Os constantes aumentos de combustíveis foram os maiores responsáveis por esse fenômeno.
Em relação ao grupo de despesa alimentação e bebidas, em 2021 houve uma variação acumulada de preços ao consumidor menor: 8,52%. Outra observação pertinente diz respeito ao grupo de despesa habitação que ano passado, muito em função da alta de preços no gás de cozinha e na energia elétrica residencial, praticamente teve sua taxa de inflação triplicada, chegando a 14,86%. Em 2020, o acumulado foi de apenas 4,52%.
No último mês de 2021 (dezembro), em São Luís, registrou-se elevação de preços de 0,94%. Houve uma aceleração no comportamento de preços em relação ao mês anterior, novembro/2021, cujo aumento tinha sido de 0,73%.
Todas as 16 regiões de pesquisa do IBGE, no mês de dezembro, apresentaram subida de preços ao consumidor de acordo com o IPCA, sendo que as maiores variações foram detectadas no município de Rio Branco (1,18%) e na região metropolitana (RM) de Recife (1,05%), e as menores no município de Campo Grande (0,47%) e em Brasília (0,46%).
Sobre o IPCA
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange, ao todo, 16 regiões: as dez principais regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para o cálculo do índice do mês de dezembro de 2021, foram comparados os preços coletados no período de 30 de novembro a 28 de dezembro 2021 (referência) com os preços vigentes de 29 de outubro a 29 de novembro de 2021 (base).
Em virtude da pandemia de COVID-19, o IBGE suspendeu, em 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como sites de internet, telefone ou e-mail. A partir do início de julho de 2021, o IBGE iniciou a retomada gradual da coleta presencial de preços em alguns estabelecimentos, conforme descrito na Portaria nº 207/2021 da Presidência do IBGE.
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