Carlos Lula garante que esta semana governo se posiciona sobre recomendação do MP
Secretário de Saúde disse que novas medidas sanitárias levam em conta opinião das autoridades de saúde e também questões de ordem econômica e social.
SÃO LUÍS - O secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, comentou a recomendação do Ministério Público Estadual (MP) sobre medidas sanitárias para evitar o aumento no número de pessoas contaminadas com a Covid-19. Segundo o gestor, novas medidas devem ser anunciadas ainda esta semana após avaliação das questões sanitárias, econômicas e sociais.
O recomenda o uso obrigatório de máscaras em locais públicos e privados, fechados ou abertos e também o distanciamento de segurança. Também foi recomendada a proibição de festividades e demais eventos que possam gerar qualquer tipo aglomeração, a exemplo de vaquejadas, festejos, carnaval e similares, enquanto durar o estado de emergência sanitária decorrente da pandemia.
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Sobre as recomendações do órgão de controle, Carlos Lula, que também é presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Saúde (Conass) disse ao Imirante que as medidas estão sendo avaliadas pelos especialistas em saúde e outros membros do governo já que serão consideradas os impactos sociais e econômicos que as medidas podem trazer para o Maranhão.
"A gente vai ter uma posição do governo esta semana. É importante dizer que esta decisão não é individual. Não se escuta somente as autoridades sanitárias. Uma decisão desta magnitude tem implicações de ordem econômicas, de ordem social, precisamos escutar com os setores envolvidos como o cultural" , disse Lula.
O secretário afirmou ainda que desde dezembro que já se cogitava a possibilidade de medidas sanitárias para conter o avanço do novo coronavírus e isto se mostrou mais necessário com a variante Ômicron.
"Para mim, pelo o que eu percebia era que, desde início de dezembro, a gente tinha que rever as medidas que a gente estava tendo ascensão de casos e a gente não sabia da existência da Ômicron. Quando ela surge e muito rapidamente se espalhe pelo mundo inteiro, isto faz com que se reavalie as medidas que estavam tomando", afirmou o presidente do Conass.
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