Júri Popular

Robert Serejo, acusado de matar menina Alanna Ludmilla, é julgado nesta terça-feira

O ex-padrasto de Alanna é acusado dos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
Robert Serejo foi preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Foto: Arquivo.
Robert Serejo foi preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Foto: Arquivo.

SÃO LUÍS - Está sendo submetido a júri popular, na manhã desta terça-feira (10), Robert Serejo Oliveira, acusado dos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. Há três anos, ele foi preso e levado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas acusado de ter assassinado a sua ex-enteada, Alanna Ludmilla, de 10 anos, no dia 1º de novembro de 2017.

Ele está sendo julgado no 2° Tribunal do Júri de São Luís, em sessão presidida pelo juiz Gilberto de Moura Lima. Na acusação, atua o promotor de Justiça Frank Teles de Araújo e, na defesa, os defensores públicos Pablo Camarço de Oliveira e Melissa Rebelo.

Robert Serejo será interrogado após o depoimento das testemunhas. Foto: Divulgação.
Robert Serejo será interrogado após o depoimento das testemunhas. Foto: Divulgação.

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O réu foi pronunciado na 3° Vara do Termo de Paço do Lumiar para ser levado a júri popular. A defesa recorreu da decisão, mas o Tribunal de Justiça manteve a decisão de pronúncia. Os defensores públicos não quiseram adiantar a tese da defesa. O réu está presente no julgamento e será interrogado após o depoimento das testemunhas.

Entre as testemunhas estão parentes da vítima. Também serão ouvidos peritos do Icrim. O processo tramita em segredo de Justiça, por ser crime contra criança.

O crime

A mãe da vítima, Jaciane Borges Pereira, deixou Alanna Ludmila em casa, no Maiobão, em Paço do Lumiar, e saiu para uma entrevista de emprego. Ao voltar para casa, no período da tarde, a mulher não encontrou mais a filha. As portas e as janelas do imóvel não apresentavam sinais de arrombamento.

A criança foi encontrada morta, inclusive com sinais de violência sexual, dois dias depois, debaixo de telhas, no quintal de sua residência.

As imagens de câmeras de segurança, nas proximidades da residência da vítima, mostram a presença do ex-padrasto circulando na região no momento em que a menor havia desaparecido. Ele foi preso no dia 4 de novembro de 2017.

Morte de Alanna Ludmilla causou comoção na população. Foto: Arquivo.
Morte de Alanna Ludmilla causou comoção na população. Foto: Arquivo.

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