Acusado de matar e estuprar a ex-enteada Alanna Ludmilla é condenado a 43 anos de prisão
Crime foi praticado em novembro de 2017, na casa da família da vítima, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.
SÃO LUÍS – Após júri popular, realizado nesta terça-feira (10), em São Luís, Robert Serejo Oliveira, acusado de matar a ex-enteada, Alanna Ludmilla, de 10 anos, foi condenado a 43 anos de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio – com a qualificadora de feminicídio –, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
O crime foi praticado em novembro de 2017, na casa da família da vítima, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.
Robert Serejo Oliveira foi julgado no 2º Tribunal do Júri de São Luís. O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima. Na acusação atuou o promotor de Justiça Frank Teles de Araújo, já na defesa, os defensores públicos Pablo Camarço de Oliveira e Melissa Rebelo. Foram ouvidas durante a sessão de júri quatro testemunhas e dois peritos.
O juiz manteve a prisão do réu e, após o julgamento realizado no Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro Calhau, Robert Serejo foi levado de volta para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde já estava preso desde a época do crime.
A sessão de júri começou às 8h40 e terminou por volta das 16h30.
O processo tramitava na 3ª Vara do Termo de Paço do Lumiar e a pedido da defesa houve o desaforamento para São Luís, sendo, por meio de sorteio, distribuído para a 2ª Vara do Júri.
O réu foi pronunciado na Comarca de Paço do Lumiar para ser julgado em júri popular. A defesa recorreu da decisão e o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) manteve a decisão de pronúncia.
O crime
Alanna Ludmilla desapareceu no dia 1º de novembro de 2017. Dois dias após o sumiço, o corpo da vítima foi encontrado debaixo de telhas no quintal da casa onde morava, no bairro Maiobão, na Região Metropolitana de São Luís.
No dia 4 de novembro de 2017, em depoimento prestado na tarde de hoje (4) no comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Robert Serejo admitiu que estuprou a criança e, em seguida, a matou.
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