Em São Luís e Santa Rita

Polícia Federal cumpre mandados judiciais em operação contra crimes previdenciários no Maranhão

Servidor do INSS, em Santa Rita, é suspeito de conceder benefícios fraudulentos.

Divulgação/PF-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
A Polícia Federal cumpriu dois Mandados de Busca e Apreensão.
A Polícia Federal cumpriu dois Mandados de Busca e Apreensão. (Reprodução )

SÃO LUÍS - A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Secretaria de Previdência, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, cumpriu, na manhã desta terça-feira (11), nas cidades de São Luís e de Santa Rita, ambas no Estado do Maranhão, mandados referentes à investigação de crimes previdenciários envolvendo a concessão de benefícios assistenciais a titulares fictícios.

A Polícia Federal cumpriu dois Mandados de Busca e Apreensão, na residência do investigado e na agência da Previdência Social de Santa Rita, e está cumprindo um de prisão preventiva contra um servidor do INSS lotado na agência citada.

Dentre os Mandados Judiciais consta, ainda, a determinação de suspensão de 73 benefícios da espécie Amparo Social ao Idoso.

A investigação identificou que o servidor, que já foi indiciado na Operação Heket e responde a ações penais na Justiça Federal, concedeu esses benefícios fraudulentos em apenas dois meses.

Esta ação foi o desdobramento da Operação Intervenção, realizada no dia 12 de maio de 2016, quando se identificou na residência de um intermediário de fraudes previdenciárias cartões de benefícios com as respectivas senhas, todos concedidos pelo servidor preso.

O prejuízo inicialmente identificado com a concessão desses benefícios foi de R$ 2,4 milhões. O prejuízo evitado com a consequente suspensão dos benefícios é de R$ 3,1 milhões, levando-se em consideração a expectativa de vida da população brasileira. E, como os titulares são pessoas inexistentes, esse valor poderia ser muito maior.

O investigado será indiciado pelo crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, cuja pena máxima pode chegar a 12 anos de reclusão.

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