SÃO LUÍS - Reconhecida por sua excelência em formar líderes, a Fundação Getulio Vargas (FGV) chama a sociedade ludovicense para discutir dois temas atuais: "Projetos e Cenários Econômicos - Desafios e Sinergia" e "A Justiça e o Novo Código Processual Civil". Os debates serão realizados nesta quinta (24), às 19h, na sede de sua conveniada em São Luís, ISAN.
Quem falará sobre o primeiro tema será o Coordenador Executivo Acadêmico Nacional da FGV/Rio para os MBAs em Gerenciamento de Projeto, prof. Msc. Edmarson Bacelar. Ele abordará temas contemporâneos e atuais, fará reflexões econômicas analisando o cenário global e brasileiro, além de perspectivas econômicas para 2017 - utilizando os Modelos PMI e IPMA, e seus impactos na realização dos projetos.
No caso do Novo Código Processual Civil temos a espinha dorsal dos demais regramentos processuais, ou seja, ele é uma espécie de "pai" de todos os outros ramos do direito processual (como processo trabalhista, penal, eleitoral, entre outros), que a partir dessa atualização, com a edição do novo código, podem sofrer mudança ou influência.
Para o palestrante e representante da Coordenação Acadêmica da FGV/RIO para os MBAs em Direito Civil e Processual Civil, professor Jean Menezes, a discussão da palestra terá duas frentes: a primeira seria o novo padrão de Justiça e como ele "conversa" com a sociedade e seus conflitos, ou seja, a Justiça abordada pelo plano sociológico. A segunda frente aborda o Novo Código Civil em si, e como ele busca intermediar os conflitos entre as pessoas, entre as relações, etc. Portanto, o objetivo é abordar como ele [Novo Código Civil] busca intermediar as expectativas da sociedade sob esse conceito sociológico de Justiça, bem como o quê o judiciário tem a oferecer.
"Enquanto que alguns positivistas e legalistas apostam todas as fichas na formalidade da lei, e de sua aplicação, o mais correto é se investigar matizes antropológicos da sociedade, sua cultura e dinâmica para se compreender fenômenos graves – sobretudo originais, mas que, muitas vezes, simplesmente acabam não aparecendo para profissionais do Direito. Estes apenas preocupados com os traços imediatos da justiça: a sentença, o processo, suas garantias de gestão e condução", complementa Menezes.
Com a proposta do novo Código de Processo Civil e sua possibilidade de atendimento às partes sob nova compreensão de participação processual, o parecerista ressalta que certo é que advogados, juízes e outros estão sendo convocados a repensar o conceito de justiça. E mesmo do que há de se esperar do conceito de justiça.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.isanfgv.com.br
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