Após comoção nas redes sociais

Jovem aliciada para exploração sexual em São Paulo volta ao Maranhão

A desenhista Amanda, conhecida como Suzy, foi levada ao Estado por uma cafetina que a enganou com falsas promessas de emprego.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Foto: Reprodução/Facebook)

SÃO LUÍS – Na última quinta-feira (7), uma publicação feita no Facebook alcançou mais de 70 mil compartilhamentos e despertou a comoção de várias pessoas para a história da transexual maranhense Amanda, também conhecida como Suzy, que foi vítima de aliciamento para exploração sexual no Estado de São Paulo. O que parecia só mais um "textão" na rede social, era o relato da jovem Juliana Leandro, que pretendia ajuda-la a encontrar a família.

De acordo com o texto, a desenhista Amanda, nome social de Wellington Félix da Silva, foi levada para São Paulo por uma mulher que a prometeu um lugar para fazer e vender seus desenhos, obras inspiradas em super-heróis. Mas, na verdade, a mulher era uma cafetina que queria coloca-la para trabalhar no ramo da prostituição. Ao descobrir que foi enganada, ela fugiu para as ruas e iniciou uma luta pela sobrevivência em meio alguns abusos que sofreu.

A vida da maranhense só tomou outra direção quando ela encontrou Juliana no metrô do bairro Brás, onde a abordou pedindo ajuda para passar a catraca da estação. Ao notar que Amanda estava perdida e chorava, Juliana perguntou o que havia acontecido e se surpreendeu com história da moça. A partir daí, iniciou-se uma busca para localizar a mãe de criação e os irmãos que ela havia deixado em um interior do Maranhão.

Final Feliz

Nesta segunda-feira (11), a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) usou a mesma rede social para dizer que já fez contato com a família de maranhenses que a acolheu em São Paulo e está cuidando do retorno dela à terra natal. Ao saber da notícia, muitos internautas que compartilharam a publicação, na esperança de um bom desfecho, se felicitaram por terem conseguido o que pretendiam.

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Publicado por Direitos Humanos Maranhão em Segunda, 11 de janeiro de 2016

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