SÃO LUÍS – Os episódios violentos que têm ocorrido nas proximidades de algumas escolas da rede pública maranhense, tem causado medo em alunos e professores. Para tentar coibir mais práticas criminosas como assaltos, vandalismo e até homicídios, foram definidas algumas medidas de segurança.
Quem falou sobre o que tem sido pensado para tentar solucionar esse sério problema de São Luís foi o promotor de Defesa da Educação Paulo Avelar. Em entrevista, por telefone, na manhã desta quarta-feira (28), à Rádio Mirante AM, ele apontou algumas das propostas levantadas para tentar diminuir a violência que cerca os estudantes da capital.
Para evitar que os alunos permaneçam por muito tempo na porta da escola, a abertura de portões deverá ocorrer mais cedo, também será evitada, sempre que possível, a liberação dos alunos antes do fim do último horário de aula, e ainda haverá reforço da Guarda Civil Municipal na ronda já feita pela Polícia Militar do Maranhão (PM-MA).
“Nós sabemos que, dentro da escola, nós estamos com alunos infiltrados por essas facções. Eles estão vendendo drogas na escola, levando armas para escola, aterrorizando o espaço escolar, marcando território, etc”, declarou o promotor mostrando que trata-se de uma questão de segurança pública.
Ouça a entrevista abaixo:
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As medidas foram apresentadas na manhã dessa terça-feira (27), durante reunião entre representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-MA), comando da PM-MA, Guarda Civil Municipal, Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed) e sindicatos de professores e pais de alunos.
Alunos e professores presenciam assalto
Professores e alunos da Unidade de Ensino Básico Professor Elpídio Hermes de Carvalho, que fica na rua Tarquínio Lopes, no Angelim, passaram por um grande susto na tarde dessa terça-feira. Uma ex-professora que visitava a escola teve o seu carro roubado - um Etios de placa OJE 6903 -, na porta da Unidade no momento em que alunos, com idade entre 9 e 11 anos, entravam no prédio. As crianças se dirigiam ao prédio após retornarem do lanche e, segundo testemunhas, presenciaram toda a ação criminosa, inclusive com armas apontadas em suas direções.
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) ajuizou, em 8 de outubro, Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer (ACP) contra o Estado do Maranhão, requerendo que a Justiça determine, liminarmente, que as secretarias de Educação municipal e estadual e Segurança Pública mantenham serviços de vigilância nesses locais.
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