Já virou rotina!

Cidade Operária: ônibus velho “prega” em pleno horário de pico

Os passageiros que estavam no coletivo tiveram que descer e esperar outros ônibus, que já estavam lotados.

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42

SÃO LUÍS – Muitos passageiros que usam o transporte coletivo da Região Metropolitana de São Luís, desde cedo, já passam por situações de raiva e medo. São ônibus em péssimas condições de uso, superlotação, além de assaltos.

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Na manhã desta quarta-feira (17), populares tiveram que descer de um ônibus da linha Jardim Tropical/São Francisco, antes mesmo que o veículo saísse do bairro Cidade Operária.

 Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com
Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com

Segundo uma passageira que não quis identificar-se, ela esperou 40 minutos para pegar o ônibus e ainda teve que ficar no meio do caminho, porque o coletivo “pregou”.

“Estou com muita raiva, pois esperei 40 minutos na parada, que fica na entrada do bairro Jardim Tropical, para pegar o ônibus que vai direto para o bairro do São Francisco. Dois ônibus passaram e os motoristas não pararam porque estavam muito lotados, com gente quase caindo na porta da frente. Aí, quando, enfim, eu consegui pegar um ônibus menos lotado, chega em frente à UPA da Cidade Operária ele “prega”. Pode uma coisa dessas?”, reclama a usuária.

Os passageiros que estavam no coletivo tiveram que descer e esperar outros ônibus, que já estavam lotados.

 Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com
Foto: Liliane Cutrim/Imirante.com

“A gente é obrigado a chegar atrasado no serviço só porque a prefeitura não cumpre suas promessas. Pois, cadê os ônibus novos? Raramente eu pego um. Quase não vejo eles rodando por aí! Olha, estou cansada dessa situação, todos os dias a gente vê ônibus no ‘prego’. O pior é que, além de os ônibus não prestarem, há o risco de sermos assaltados e até morrer dentro dos coletivos”, desabafa a passageira.

O Imirante.com entrou em contato com a empresa Tapajós, responsável pelo ônibus. O técnico-administrativo da empresa, Ricardo Lima, afirmou que a recomendação é que os veículos passem por uma manutenção antes de circularem nas ruas, mas, não pôde garantir que o coletivo que “pregou” tenha passado por uma vistoria.

Ricardo Lima disse, ainda, que a culpa da precariedade do ônibus, também, é da Prefeitura de Ribamar.

“A situação é complicada, pois a qualidade dos ônibus depende, também, dos bairros em que eles circulam. O Jardim Tropical é um local difícil para os ônibus transitarem, pois têm muitos buracos, crateras mesmo. Aí, não adianta colocar ônibus novo que vai ficar todo quebrado depois. Então, parte da culpa é da prefeitura”, alega o técnico-administrativo.

Ainda segundo o funcionário, a empresa não tem ônibus novos ainda, mas está agudando a chegadas de cinco veículos nos próximos dias.

O Imirante.com entrou em contato com a Prefeitura de São José de Ribamar. Em nota, ela disse que existe um plano de recuperação de toda malha viária da cidade.

Leia a nota na íntegra

A Prefeitura já tem pronto um plano de ações de recuperação de toda a malha viária da cidade. Este trabalho, que contará com o apoio do governo do estado, terá início, tão logo passe, em definitivo, o período chuvoso. Estas ações de recuperação da infraestrutura das vias atingirão todas as localidades da cidade, dentre elas o Jardim Tropical.

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