Prisão

Homem é preso por venda de linha chinela em Pindaré-Mirim

Comércio de produto utilizado em pipas é proibido no Maranhão desde 2020.

Imirante.com

Linhas chilenas foram apreendidas em Pindaré-Mirim.
Linhas chilenas foram apreendidas em Pindaré-Mirim. (Divulgação / Polícia Civil)

PINDARÉ-MIRIM - Um homem foi preso em flagrante, na última quinta-feira (16), por vender linha chilena no município de Pindaré-Mirim, a 255 km de São Luís. A comercialização desse tipo de linha utilizada para empinar pipas é proibida no Maranhão desde 2020, pois pode causar acidentes e até mortes.

A Polícia Civil do Maranhão chegou ao suspeito após receber informações sobre a venda de linha chilena no local em que funcionava um estúdio de tatuagem em Pindaré-Mirim. Com o apoio de uma equipe do 1º Distrito Policial de Santa Inês, os policiais civis estiveram no endereço e confirmaram a comercialização do material ilegal. No local, foram apreendidos 60 carretéis de linha chilena.

Após as comunicações de praxe na delegacia de Pindaré-Mirim, o suspeito foi encaminhado à Unidade Prisional de Santa Inês, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Venda de linha chilena é proibida no Maranhão

O governo do Maranhão sancionou, em 29 de setembro de 2020, a lei estadual que proíbe a comercialização e a fabricação de cerol, linha chilena ou qualquer outro produto com elementos cortantes que possam ser utilizados na prática de soltar pipas no estado.

O cerol é uma substância produzida com vidro moído e cola, enquanto a linha chilena é um fio encerado com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio.

O Procon é o órgão responsável pela fiscalização e comercialização da venda de cerol, cujas sanções também estão previstas no Código de Defesa do Consumidor, com base na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

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