Paralisação

Greve de servidores do Judiciário compromete serviços em fóruns

Servidores decidirão pelo fim ou continuidade da greve nesta sexta-feira.

Imirante.com, com informações de O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
(Flora Dolores)

SÃO LUÍS - A greve dos servidores do Judiciário, no Maranhão, já compromete alguns serviços prestados em fóruns, juizados e demais unidades jurisdicionais do Estado. O cumprimento de mandados e a distribuição de processos são os serviços mais afetados com a greve iniciada na sexta-feira (8). Nessa quarta-feira, a presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ), desembargadora Anildes Cruz, e o diretor-geral do TJ, Hebert Leite, se reuniram com representantes do Sindicato dos Servidores da Justiça (Sindjus) em busca de uma solução que ponha fim ao movimento grevista, que será discutido na sexta-feira (15), em assembleia geral da categoria.

Os servidores da Justiça do Maranhão cruzaram os braços pela implementação de 21,7% nos vencimentos do funcionalismo, cujo percentual é garantido com base numa decisão transitada em julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A paralisação também tem como eixo de discussão a imediata instalação e funcionamento da comissão do novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores do Judiciário maranhense.

Segundo o Sindjus, pelo menos 70% das comarcas do estado estão com os serviços suspensos. Com isso, audiências deixaram de ser realizadas nos primeiros quatro dias de greve. Cobranças e o ajuizamento de ações também ficaram comprometidas por causa da greve. "Tivemos uma adesão massiva dos servidores. Apenas analistas e pessoas com cargos comissionados continuam em atividade, além dos serviços essenciais de urgência e emergência", disse Benilton Breloz, segundo tesoreiro do Sindjus.

Na reunião realizada na tarde de ontem (13), ficou definida a implementação do percentual desde julho, pago na folha de vencimentos de agosto. Com isso, o Sindjus comprometeu-se em convocar assembleia geral dos servidores para amanhã (15), quando a categoria irá decidir pelo fim ou continuidade da greve.

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