Comércio

Venda: 90% das carnes e peixes expostos de forma incorreta

Em feiras e mercados de São Luís, produtos pendurados sem nenhum tipo de proteção.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
Venda: carnes e peixes expostos de forma incorreta.
Venda: carnes e peixes expostos de forma incorreta. (Divulgação)

SÃO LUÍS - Um passeio pelas feiras de São Luís revela um verdadeiro atentado à saúde pública e um aumento substancial nas chances de uma pessoa ser sorteada na "loteria da diarreia". A começar pelas carnes e peixes, que em 90% dos casos são expostos de forma incorreta, com o produto no balcão ou pendurado em peças de ferro, sujeito à manipulação humana e ao contato com insetos e animais.

E nem adianta dizer que se cozinhar dá jeito. Pois, segundo especialistas, o cozimento da carne pode até matar a bactéria ou fungo, mas pode não retirar uma possível toxina produzida pelo microorganismo, o que também causa complicações. O ideal era que a carne fosse armazenada em um expositor refrigerado, longe do contato humano e que fosse manuseada somente quando fosse vendida. "Na feira, o povo, ainda, tem a mania de estar metendo a mão. Mas eu não sei o que aquela pessoa fez, então aquela mão vem impregnada com tudo", ressalta a doutora em microbiologia Patrícia Figueiredo.

A Vigilância Sanitária Municipal informou que trabalha constantemente orientando os feirantes de como eles devem se portar e acondicionar os alimentos, principalmente, os mais perecíveis, e em certos locais, como a feira da Liberdade, os vendedores já vêm se adequando. Mas alguns, mesmo tendo as condições de fazer o certo, optam por fazer o errado. Na mesma feira da Liberdade, por exemplo, é comum encontrar expositor refrigerado vazio e desligado e as carnes expostas ao contato direto com os compradores.

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