Caso Décio Sá

Começa julgamento do assassinato do jornalista Décio Sá

Jhonatan de Sousa e Marcos Bruno são os primeiros convocados a júri popular.

Pedro Sobrinho / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58
 Julgamento de Jhonathan de Sousa Silva (camisa branca) e Marcos Bruno Silva de Oliveira (camisa azul) é iniciado. (Foto: Diego Torres/Imirante)
Julgamento de Jhonathan de Sousa Silva (camisa branca) e Marcos Bruno Silva de Oliveira (camisa azul) é iniciado. (Foto: Diego Torres/Imirante)

SÃO LUÍS - Começou no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau, o julgamento de Jhonatan de Sousa Silva, assassino confesso do crime e Marcos Bruno Silva de Oliveira, apontado como piloto de fuga do pistoleiro. Os dois acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Osmar Gomes dos Santos, e os três Promotores de Justiça, Rodolfo Soares dos Reis, Haroldo Paiva de Brito e Benedito Coroba, designados pela Corregedoria Geral do Ministério Público do Maranhão, concederam entrevista a imprensa.

Dos doze, apenas o advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro não foi indiciado pelo juiz Osmar titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Osmar Gomes dos Santos, no assassinato do jornalista Décio Sá. Embora tenha sido denunciado pelo Ministério Público, o magistrado retirou o acusado de envolvimento com o caso, por não verificar indícios suficientes que comprovasse a autoria ou participação do advogado no crime. Os dois acusados respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

 Promotor de Justiça, Benedito de Jesus Nascimento.(Foto: Diego Torres/Imirante)
Promotor de Justiça, Benedito de Jesus Nascimento.(Foto: Diego Torres/Imirante)

Em entrevista ao repórter Domingos Ribeiro, da Rádio Mirante AM, o promotor Benedito de Jesus Nascimento Neto, o "Benedito Coroba", afirmou ter elementos suficientes para denunciar o envolvimento do advogado no assassinato do jornalista.

- O Ministério Público está firme na condenação de todos os envolvidos na morte do jornalista Décio Sá. Foi um crime de repercussão extraordinária, pois foi motivado por um esquema criminoso cuja as denúncias são verdadeiras. È um crime que merece repulsa, pois penalizaram o jornalista, que denunciou o fato com veracidade, cometeram um crime contra o direito a liberdade de expressão, além de acobertar a impunidade. O Ministério Público está firme na condenação de todos os envolvidos na morte do jornalista Décio Sá. E sobre o advogado Ronaldo já temos elementos suficientes contra ele. Estamos apenas aguardando a conclusão das investigações para que ele seja pronunciado novamente.

Dos denunciados pelo Ministério Público, onze foram pronunciados pelo juiz Osmar Gomes para ir a júri popular: Jhonathan de Sousa Silva, Marcos Bruno Silva de Oliveira, Shirliano Graciano de Oliveira (foragido), José Raimundo Sales Chaves Júnior (“Júnior Bolinha”), Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e Silva (“Bochecha”), Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, (pai de Gláucio), além dos policiais Fábio Aurélio Saraiva Silva (“Fábio Capita”), Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.

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