SÃO LUÍS - Sessenta e cinco máquinas caça-níqueis apreendidas e mais oito casas de bingos ‘estouradas’ em vários bairros da capital. Este é saldo da megaoperação deflagrada, durante o último fim de semana, pela Polícia Civil, para combater o jogo de azar na capital. As ações foram coordenadas pela Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) e desencadeadas por equipes das Supervisões de Áreas Integradas de Segurança Pública (Saisp).

As apreensões ocorreram em oito estabelecimentos comerciais que funcionavam como pontos de exploração do jogo de azar. Do total das apreensões, 29 máquinas foram encontradas entre as áreas da feira e do centro comercial da Cohab; 12, no Mercado Central; oito, no Coroado e 15 máquinas no Anjo da Guarda.

De acordo com a delegada Katherine Chaves, superintendente de Polícia Civil da Capital, a operação foi montada com base em denúncias e levantamentos prévios que identificou comércios e depósitos que funcionavam como ponto de jogos de azar nessas áreas.

“Os jogos de azar são uma porta aberta para outros crimes, como tráfico de drogas e homicídios. Nos jogos, os clientes são induzidos a sempre jogarem mais e para alimentar o vício, alguns, acabam cometendo delitos. Continuaremos combatendo este crime aqui na capital”, afirmou a superintendente.

Após as apreensões, os equipamentos foram encaminhados aos Plantões da Reffsa, do Cohatrac e Vila Embratel. No momento da apreensão, nove proprietários dos estabelecimentos foram conduzidos ao Distrito Policial, onde foram lavrados o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Eles responderão por ter permitido a permanência de jogos de azar.

As máquinas serão periciadas pelo Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim). Se comprovadas que foram adulteradas, os proprietários serão autuados e responderão na Lei das Contraversões Penais.

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