Imagens mostram cativeiro de promotor durante sequestro em São Luís
Casa fica localizada na avenida principal da Vila Maracujá, na zona rural de São Luís; Raimundo Reis Vieira foi solto na madrugada de sexta-feira (25).
SÃO LUÍS - A TV Mirante teve acesso, neste sábado (27), ao cativeiro onde o promotor aposentado Raimundo Reis Vieira, de 85 anos, esteve sob a mira de sequestradores por mais de 60 horas. A casa, que fica localizada na avenida principal da Vila Maracujá, na zona rural de São Luís, está completamente abandonada e é cercada por muito mato.
Os cômodos da casa estão abandonados e há sujeita espalhada por toda a parte. No local, podem ser vistos alguns móveis e objetos, como garrafas de cerveja espalhadas pela varanda.
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informa que Raimundo Reis Vieira foi localizado dentro do cativeiro na madrugada de sexta-feira (25). Ao conseguirem entrar na casa, que estava com o portão trancado apenas com a pressão de um palete, os policiais encontraram o idoso deitado em uma rede, pediram para que ele se identificasse e fizeram algumas perguntas para saber se ele estava lúcido.
Após as confirmações, Raimundo Reis Vieira foi resgatado do local e levado até a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), no Bairro de Fátima, na capital maranhense.
Sequestro
O promotor aposentado Raimundo Reis Vieira, que também é empresário e possui diversos pontos comerciais em São Luís, foi abordado por criminosos enquanto deixava um imóvel na última terça-feira (23), no bairro Sol e Mar. Ele seguia de carro por uma avenida, quando foi interceptado por dois homens encapuzados que estavam um carro branco e levado para uma casa abandonada no bairro Vila Maracujá, na zona rural de São Luís.
Horas depois do sequestro, os suspeitos entraram em contato com a família de Raimundo Reis para exigir dinheiro em troca da liberdade do promotor. A companheira e a filha de Raimundo eram as duas pessoas que falavam com os criminosos quando eles entravam em contato.
Prisões
Três pessoas foram presas por suspeita de participação no sequestro do promotor. Os suspeitos foram identificados como Thales Pinheiro Brito, vulgo "Pipoca", Abimael Braga Neto e Valdilene Zagueu Guimarães. A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar se há mais envolvidos no crime.
De acordo com as as investigações, os sequestradores exigiam a quantia de R$ 200 mil para libertar o promotor.
"Nós já identificamos outras pessoas que participaram do sequestro diretamente, essas pessoas ainda não foram presas, mas certamente serão presas nos próximos dias", afirma o delegado Jorge Pacheco, superintendente da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).
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