SÃO LUÍS - O agiota Gláucio Alencar Pontes Carvalho, de 35 anos, e o pai dele, o também agiota José de Alencar Miranda de Carvalho, de 73 anos, estão entre os depoentes desta segunda-feira (13), sobre o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá. A segunda semana das audiências ocorre no Salão do Júri do Fórum Desembrgador Sarney Costa, no bairro do Calhau.
Gláucio e José de Alencar foram presos na Operação Detonando, deflagrada pela Polícia Civil, em junho do ano passado. No inquérito policial, Gláucio é acusado de ser o mandante e financiador do crime contra o jornalista, em 23 de abril de 2012, em um bar na avenida Litorânea. Em poder de José foram encontrados 37 talonários de cheques em branco, assinados por gestores municipais.
Além dos acusados, são aguardados para depor hoje (13) três dos seis delegados que compuseram a comissão investigadora do crime de homicídio que vitimou o repórter da editoria de Política de Estado. São eles Roberto Mauro Larrat, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic); e os outros dois que formam a frente da Delegacia de Homicídios (DH) de São Luís, Maymone Barros Lima; e Jeffrey Furtado, este último, presidente do inquérito policial que apurou o crime.
A participação da polícia nesta segunda semana de interrogatórios será fundamental para credenciar o trabalho de investigação, bastante questionado pelos advogados dos réus, na primeira semana de oitivas com as testemunhas de acusação, que chegaram a negar alguns trechos de seus depoimentos. Segundo o subdelegado-geral de Polícia Civil, Marcos Affonso Júnior, “além do conjunto de provas, todos os depoimentos foram gravados, filmados e acompanhados pelos promotores do Ministério Público”.
Depoentes
Mais de 40 pessoas devem depor no Salão do Júri do Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro Calhau, a partir de hoje, na segunda semana de audiências, como testemunhas arroladas pela defesa dos 11 réus, no processo que apura o assassinato do jornalista Décio Sá. Entre os depoentes estão alguns dos próprios acusados; e toda a comissão de delegados da Polícia Civil do Maranhão que trabalhou na investigação do crime, e nas prisões dos envolvidos, denunciados pelo Ministério Público Estadual.
Saiba Mais
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