Maranhão

1,2 tonelada de queijo clandestino é apreendido em Açailândia

Divulgação/Sagrima/Aged

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

SÃO LUÍS - Uma operação de barreira volante da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) montada no Povoado do Pequiá, em Açailândia, apreendeu, na noite da última quarta-feira (10), 1,2 tonelada de queijo clandestino que vinha do povoado Novo Bacabal com destino a Teresina (PI).

O queijo, dividido em 120 barras, estava "camuflado" sob uma carga de milho, além de ter sido produzido em local sem inspeção sanitária e era transportado sem qualquer tipo de refrigeração conforme determina a legislação vigente.

Autuado pela polícia local, o motorista foi enquadrado por crime contra a Saúde Pública e multado em R$ 400 mais R$ 2 por quilo apreendido. Com a apreensão, subiu para 3 toneladas a quantidade de queijo clandestino apreendido em operações de fiscalização da Aged em apenas um mês.

A região possui o maior rebanho bovino do Estado, e concentra também a maior bacia leiteira. "Entre Açailândia e Imperatriz concentra 90% do trânsito de animais e produtos lácteos do Estado. Por isso, temos intensificado as operações móveis de barreira para coibir não somente o transito de animais sem documentação sanitária como também o trânsito e a comercialização de produtos que não oferecem segurança alimentar e podem representar um grande risco à Saúde Pública", afirmou o presidente da Aged, Fernando Lima.

O diretor explicou que a intensificação da ocorrência de barreiras móveis já é uma antecipação das ações que o Maranhão terá que cumprir após ser reconhecido nacionalmente como zona livre de febre aftosa com vacinação. "As barreiras móveis são um procedimento exigido pelo Ministério da Agricultura [Pecuária e Abastecimento] e que já fazem parte da nossa rotina de trabalho, através do plano de ação para erradicação da febre aftosa", completou.

De acordo com o último cronograma divulgado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em reunião com sete estados nordestinos e o Pará - que pleiteiam a elevação da classificação sanitária - o reconhecimento nacional em bloco da zona livre de febre aftosa com vacinação deve ser oficializado até o início do mês de junho.

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