SÃO LUÍS - A Prefeitura de São Luís, por meio da Superintendência de Defesa Civil, realizou nesta segunda-feira (7), ações de desobstrução em córrego no bairro da Vila Embratel, para reduzir a incidência de alagamentos no local, no período chuvoso.

No sábado (5), moradores da Vila Embratel entraram em contato com o órgão por meio do telefone 153 informando sobre enchente que invadia as residências, equipes foram deslocadas para dar assistência aos moradores.

Residindo há 20 anos na Vila Embratel, Reginaldo Santos afirmou que o problema com alagamentos é constante. “Todo ano acontece isso, os próprios moradores não tem consciência e jogam bastante lixo e quando chove por mais fraca que seja a água vem arrastando tudo para os nossos quintais”, reclama.

O morador Edivaldo Pereira relatou os momentos de dificuldades enfrentadas. “A água invadiu as casas. Ainda bem que choveu durante a tarde, se fosse à noite teríamos acordado com a água invadindo tudo”, relatou.

A Superintendente da Defesa Civil, Elitânia Barros, colocou o órgão à disposição dos moradores, estando em constante alerta para atender todas as demandas da população. “Nós fazemos o mapeamento das áreas de riscos e com a ajuda dos moradores das regiões definimos o Plano Emergencial das atividades. Estamos iniciando um novo trabalho e, em parceria com as novas gestões das secretarias municipais, vamos atualizar o Plano de Contingência para definirmos as diretrizes de atuação”,explicou.

A Superintendente falou ainda sobre elaboração de campanhas educativas de conscientização junto à união de moradores e a criação de núcleos da Defesa Civil nos bairros para evitar situações de riscos e agilizar as ações de atendimento à população. “Faremos reuniões com os moradores para mostrarmos os objetivos do órgão e buscarmos medidas de prevenção e a criação do Núcleo Comunitário da Defesa Civil (Nudec) atuando na região irá firmar essa parceria com os moradores”.Explicou.

Alerta

O coordenador de Apoio Comunitário da Defesa Civil, Tonier de Jesus, fez um alerta para dificuldade de acesso com as máquinas na Vila Embratel para retirada do lixo. “Observamos os pontos mais críticos para fazermos as desobstruções e retiradas do acúmulo de dejetos dos córregos. Todo esse lixo pode chegar até o Rio Bacanga. Não podemos pensar somente neste momento, temos todos que pensar nas consequências e no futuro”, afirmou.

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