Escolha

TJ-MA reconduz Marcelo Carvalho na Esmam

Concorreu também ao cargo o desembargador Paulo Velten.

Divulgação/TJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 12h13

SÃO LUÍS - Em disputa marcada por debates e intensa defesa de candidaturas, o Pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) reconduziu nesta quarta-feira (19), por maioria de votos, o desembargador Marcelo Carvalho Silva na diretoria da Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam) para o biênio 2013/2014. Concorreu também ao cargo o desembargador Paulo Velten.

Marcelo Carvalho Silva recebeu 14 votos dos 23 magistrados presentes à sessão administrativa – a última do TJ-MA este ano – e vai dividir a nova gestão com o desembargador Kleber Carvalho, que substituirá o atual vice, juiz João Santana. Após entendimento comum, os dois candidatos se abstiveram da votação.

A tendência favorável ao atual diretor da Esmam foi confirmada a partir do presidente da Corte, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, o primeiro a votar. Antes da indicação do candidato preferencial de cada magistrado, foram apresentados ao Pleno argumentos contrários ou concordantes com a reeleição na Escola.

Os primeiros – Lourival Serejo (ex-diretor) e, mais tarde, o próprio Velten – lembraram compromisso de Marcelo Carvalho de não buscar novo mandato na Esmam, logo após vitória em 2010.

A argumentação foi rebatida pelas desembargadoras Nelma Sarney e Cleonice Freire, ambas simpatizantes da candidatura vitoriosa e do direito do atual diretor de recondução ao cargo.

Marcelo Carvalho reconheceu mudança da intenção inicial de não pleitear nova indicação, enumerou projetos concretizados na escola nesses dois anos, e citou versos de Raul Seixas para justificar a nova candidatura, dizendo-se uma "metamorfose ambulante".

Elogios dos colegas de toga à personalidade e citações ao preparo intelectual e brilhantismo jurídico de Marcelo Carvalho e Paulo Velten fecharam a eleição sem traumas. Velten, por sinal, foi apontado pelo Pleno como nome certo na Esmam em futuro próximo.

O presidente Guerreiro Júnior disse que a escolha ocorreu de forma democrática e que o Tribunal de Justiça continuará com apoio efetivo ao trabalho desenvolvido pela Escola.

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