CODÓ - Sapateiros, vendedores de comida, metalúrgicos. São muitos negócios prosperando em casa mesmo ou em cantinhos apertados como o de seu Domingos Ferreira de Sousa, o Domingos da Sincal, que funciona desde julho de 1964. “Cheguei alugando esse local e sou satisfeito porque criei minha família todinha aqui trabalhando”, disse contente Domingos.
Informalidade
Felizes, ganhando a vida, mas ainda na informalidade e por várias razões. A mais alegada entre elas é a do medo dos impostos. Medo maior que os benefícios que a legalização da empresa poderia trazer.
Aos 21 anos de idade, Rian Santana, já é um costureiro respeitado na cidade e gosta de ser chamado de consultor de moda. Além de estilo e muito talento para o que faz, é um jovem cheio de planos. “Eu penso em manter uma empresa grande, ter um quadro de funcionários, fabricar para fora também, futuramente lançar uma coleção, desfile estas coisas. Tudo já está em mente”, disparou.
Há cinco anos tocando o próprio negócio, mais recentemente, um com ateliê instalado no início da rua 14 de abril, bairro São Benedito, diz que ainda não pôde oficializá-lo, mas já se informou sobre o assunto. “Um benefício que eu sei que vai ser bom para mim é comprar direto da fábrica, com custo da mercadoria bem em conta (...) eu vou ter muitos benefícios com a empresa formalizada”, respondeu Rian.
Capital humano
São tantos potenciais empreendedores individuais que o município resolveu incentivá-los criando um decreto que regulamenta o funcionamento dessas empresas em casa. É para o setor tributário que eles devem ir depois de conseguirem um número do CNPJ na Receita Federal ou no site do Sebrae. O primeiro Alvará da prefeitura é de graça.
“Ele vai poder pagar, por exemplo, o seu INSS, taxa de R$ 35, e vai ter todos os benefícios que os outros benefícios têm, vai poder ter acesso ao crédito (...) ele pode adquirir espaço para apoio junto ao Sebrae para implementar seu investimento e uma série de outros benefícios”, explicou o secretário de planejamento, Pauly Maran.
Futuro próspero
Até meados do ano que vem, a expectativa é que pelo menos 1.500 empresários se tornem Empreendedores Individuais na forma da lei. Marcos Antonio da Silva não precisará passar pelo processo, há quase dois anos ele formalizou a pequena metalúrgica que funciona na Av. 1° de Maio, próximo ao pelotão da PM, e está contente com o resultado.
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