Grilagem

Inquérito que apura grilagem em Pindoba deve ser finalizado nesta quarta

Segundo o delegado Carlos Alberto Damasceno, que preside a comissão de investigação, assim que for finalizado, o inquérito será entregue à Justiça.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h15

SÃO LUÍS – Em entrevista ao Imirante, o delegado Carlos Alberto Damasceno, que preside a comissão que investiga crimes envolvendo a grilagem de terra no Maranhão, informou que o inquérito policial sobre grilagem na área de Pindoba está sendo finalizado nesta quarta-feira (24), para ser entregue à Justiça na quinta-feira (25).

“A Secretaria de Segurança deve se pronunciar sobre o caso quando tudo for entregue à Justiça”, frisou o delegado.

Grilagem e morte

A “grilagem de terras” começou a ser investigada em outubro de 2011, após o empresário Marggion Lanyere Andrade, de 45 anos, ter sido encontrado morto com um tiro na nuca, enterrado em uma cova rasa, em um terreno de sua propriedade, no bairro Araçagi. Segundo a polícia, o crime teria sido encomendado pelo corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho, de 57 anos, e pelo ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, o Júnior do Mojó, de 42 anos.

Ainda de acordo com a polícia, os sócios da Imobiliária Territorial foram indiciados como “mandantes do crime” porque queriam tomar o lote vendido legalmente à vítima, que descobriu que a sua área já havia sido vendida irregularmente a outras quatro pessoas. O indiciamento dos empresários também foi embasado nos depoimentos dos três executores do crime que afirmaram, categoricamente, que foram contratados pelo corretor de imóveis e pelo ex-vereador para matar Marggion Andrade.

Prisões

Foram presos, como executores do empresário Marggion Lanyere Andrade, o caseiro da vítima, Roubert Sousa dos Santos, o Louro, de 19 anos, o ex-presidiário Alex Nascimento de Sousa, de 23 anos, que confessou ter efetuado o disparo contra a vítima, e um adolescente de 15 anos, que foi apreendido. Este último assumiu ter dado cobertura aos cúmplices, vigiando a movimentação de prováveis curiosos no local do crime. Na tarde do dia 6 de setembro, o ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Junior, o Junior do Mojó, foi preso pela Polícia Federal (PF) em São Paulo. Ele estava foragido. Já o corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho, também suspeito de envolvimento na morte do empresário Maggion Lanyere Ferreira Andrade, se entregou no Presídio São Luís, no dia 24 de setembro. Ele estava acompanhado de um advogado.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.