Justiça e partidos tentam acordo por uma campanha mais limpa em Codó

CODÓ - Já está bem avançada a conversa da Justiça Eleitoral com os partidos políticos de Codó no sentido de tornar a campanha 2012 mais limpa e menos poluída sonora e visualmente. Todos terão que concordar com cada item e assinar o documento geral dos acertos, mas nessa terça-feira (3), no prédio do Fórum Etelvina Ribeiro Gonçalves, na Av. João Ribeiro, muitos assuntos importantes foram debatidos e muita coisa avançou numa reunião presidida pela juíza Eleitoral, Stela Pereira Muniz, que cuidará da propaganda eleitoral este ano, além da 69ª zona eleitoral (interior do município).

Carro de som

Sobre carro de som, muita coisa surgiu. Ficou certo que os adesivos em carros de propaganda não poderão ultrapassar o tamanho de 4 metros quadrados, estabelecido em lei, e o dono terá que optar onde colocá-los – se só nas duas laterais ou apenas no capô e na traseira, nunca em todo o veículo.

Os partidos entraram em acordo sobre a utilização de minitrios apenas no local das palestras. Eles não poderão circular na cidade e, mesmo no local, só deverão ser ligados quando os candidatos forem usar da palavra, por sugestão da juíza.

Araújo Neto, do PPS, presente à reunião, foi contra a decisão e fez seus argumentos pugnando pela liberação de, ao menos, dois minitrios por coligação majoritária. O tema minitrio ainda ficou em aberto.

Horário dos carros

A juíza sugeriu e os partidos concordaram que em vez do barulho ir até às 22h, como permite a legislação, que a propaganda em carro volante fosse encerrada às 18h, para que as pessoas tivessem mais descanso no repouso do lar.

Também entre 12h e 14h, o silêncio de carros de som de passeio, reboques e bicicletas de propagada seria total. Sugestão acatada por todos.

Número

Os partidos sugeriram a diminuição do número de carros de som por coligação. A proposta é que sejam apenas 13, como em 2008.

Carreatas limitadas

Por sugestão do PSB, por meio de seu representante Jandir, foi levantada a possibilidade de limitar o número das problemáticas carreatas, aquelas com gente correndo risco de morte em caminhões abertos, distribuição de cachaça, atropelamentos.

Com o apoio de Douglas Almeida, do PDT, e dos demais, acertou-se que cada coligação terá direito a fazer 3 grandes carreatas, sem poder acumular, ou seja, terão que ser realizadas uma em julho, outra em agosto e outra no final da campanha em setembro, quem não realizar perde o direito de fazer duas num único mês, por exemplo, ou as três.

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