Marcelo Dino

Caso Marcelo Dino é concluído pela polícia, e dois são indiciados

Inquérito acusa uma auxiliar de enfermagem de falsidade ideológica.

Lucas Tolentino/Kelly Almeida/Correio Braziliense

Atualizada em 27/03/2022 às 12h22

BRASÍLIA -A investigação sobre a morte do estudante Marcelo Dino, 13 anos, depois de uma crise respiratória, terminou com o indiciamento de duas funcionárias do Hospital Santa Lúcia. A auxiliar de enfermagem Luzia Cristina dos Santos Rocha acabou acusada de falsidade ideológica. As investigações da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) apontaram que ela mentiu a respeito do horário em que aplicou medicação no paciente. Há duas semanas, a unidade policial acusou a pediatra Izaura Costa Rodrigues por homicídio culposo (sem intenção de matar). O pai do adolescente, o presidente da Embratur, Flávio Dino, afirmou ao Correio que a família processará o hospital da Asa Sul.

A auxiliar foi indiciada, na última terça-feira (24), por ter colocado informações falsas no prontuário de Marcelo, que sofria de asma. Segundo o delegado-chefe da 1ª DP, Anderson Espíndola, Luzia registrou que o broncodilatador foi aplicado no paciente às 4h. Aos investigadores do caso, no entanto, Luzia admitiu ter ministrado o remédio somente às 6h, minutos antes de o jovem apresentar o ataque respiratório que o levou a óbito. “Ela confessou não ter dado a medicação na hora certa porque Marcelo estava dormindo”, revelou Espíndola.

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