CODÓ - O centro de Codó e partes adjacentes preservam muito da arquitetura com o gosto da época e, claro, de seus primeiros ilustres moradores. Alguns destes prédios ainda são habitados, como acontece próximo ao antigo Cinema, na rua 28 de Julho.
Entre os mais expoentes, estão a casa onde morou o governador Sebastião Archer da Silva, que chegou a Codó por volta de 1908, e o prédio da Companhia Manufatureira Agrícola, símbolo do desenvolvimento industrial da época, construído em 1892.
IHGC preserva
O Instituto Histórico e Geográfico do Codó (IHGC) sabe que este acervo histórico, artístico e cultural vai muito além dos prédios que preservam parte da memória do município, por isso, pretende dar amparo legal a tudo criando uma lei municipal de tombamento. Com o auxílio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) já começou a se mover para conseguir este objetivo.
Em encontro recente, realizado no auditório da Associação Comercial, com a participação da procuradora federal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-MA), Laura Mendes, foi criada uma carta de intenção da lei para ser entregue ao poder Executivo e à Câmara de Vereadores.
Com a comunidade
Nos próximos dias, a discussão será feita com a participação da sociedade, para que ela entenda a importância da norma municipal que ainda será criada e, consequentemente, o valor de se preservar um patrimônio, genuinamente, codoense.
“O instituto discutirá por meio de oficinas como se trabalhar a educação patrimonial, o tombamento e a proteção”, explicou Laura Mendes.
Tranquilizar proprietários
Os proprietários, principalmente dos prédios antigos, também serão convidados. Eles precisam entender, segundo Ribamar Amorim, presidente do Instituto, que não perderão a propriedade do imóvel, ganharão apenas força para preservá-lo.
“Revitalizar a história, preservar sem a perda do direito do proprietário ou do imóvel ou do artefato encontrado, isso pertence àquela pessoa”, garantiu Ribamar.
A partir de agora, os membros do Instituto Codoense têm pressa, porque quanto mais tempo eles perdem, mais perde o patrimônio que pretendem preservar.
“Ela (lei) deve estar concluída no máximo dentro de dois ou quatro meses. Partindo dessa carta de intenção agora nós vamos trabalhar as oficinas”, prometeu Amorim.
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