SÃO LUÍS - Em um depoimento rápido, as meninas de 14 e 12 anos, abusadas sexualmente pelo professor de Matemática, João Batista Alves Silva, no município de Viana, contaram como o crime ocorreu. A mais velha, contou os fatos com mais detalhes, e a menor confirmou que o abuso ocorrido com ela foi da mesma maneira como ocorreu com a irmã.
Encapuzadas e vestidas com blazers masculinos, elas foram acompanhadas pela psicóloga da CPI da Pedofilia, Tatiana Hartz. A menina de 14 anos, ao ser solicitada para falar pelo senador Magno Malta, chorou e emocionou quem está acompanhando os depoimentos da CPI.
Segundo a menina, o professor, após terminar o relacionamento com a mãe delas, Maria Antônia Mendes, continuou a tratá-las bem e com carinho. "Ele tinha maior carinho com a gente", afirmou ela. Tudo aconteceu quando ela foi convidada por ele para comer uma pizza e, ao invés de levar a menina para a pizzaria, começou a dar voltas ao redor de um motel, chamado Havana. Ela tentou pular da motocicleta, mas ficou com medo porque havia usuários de drogas próximo a local. "Quando eu vi que ele ia entrar mesmo no motel, eu tentei pular de novo, mas o portão já estava fechado. Entrei no quato e tentei fechar a porta do quarto, mas não deu tempo. Ainda tentei me esconder no banheiro, mas não tinha fechadura", relembrou a menina. Ela acabou sendo violentada pelo professor.
Antes de saírem do auditório, a menina de 14 anos frisou: "Eu quero Justiça. Eu quero que ele seja preso!".
Neste momento, o professor João Batista Alves Silva está sendo ouvido na CPI.
Atualizada às 13h31
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