Fiscalização

Ipemar interdita empresa de extintores

Instituto vem realizando ampla operação de fiscalização nas empresas que fazem manutenção e recarga de extintores.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h13

SÃO LUÍS - O Instituto de Pesos e Medidas do Maranhão (Ipemar) vem realizando, ao longo de todo o mês de julho, uma ampla operação de fiscalização das empresas credenciadas para fazer a manutenção e recarga de extintores de incêndio instalados em São Luís. A ação, coordenada pelo Setor de Qualidade do Instituto, tem como objetivo constatar se essas empresas estão cumprindo as normas e padrões exigidos pelo Inmetro para a prestação desse tipo de serviço.

Segundo o Ipemar, hoje existem apenas quatro empresas credenciadas para realizarem serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio na cidade, uma vez que durante fiscalização de rotina, técnicos do Instituto interditaram uma empresa que estava operando de forma irregular. “Um dos problemas constatados nessa empresa diz respeito inexistência do selo do Inmetro, além de inadequações dos anéis de identificação dos extintores”, informou o chefe da Unidade de Serviços Especiais do Ipemar, Ludimar Vieira. “Isso pode causar sérios problemas, pois um extintor que não está de acordo com as normas pode simplesmente não ter nenhuma utilidade em caso de incêndio”, alertou.

Segundo o diretor técnico do Ipemar, Sílvio Duailibi, toda empresa que atua no segmento de manutenção e recarga de extintores de incêndio deve ter registro devidamente regularizado pelo órgão. “Para conseguir o registro, a empresa deve procurar a unidade de atendimento do Ipemar com a documentação necessária. Os documentos são encaminhados para a análise e, após a sua aprovação, técnicos do Ipemar agendão uma vistoria nas instalações da empresa. Estando todas as exigências técnicas do Inmetro atendidas, o registro é concedido”, esclareceu Sílvio Duailibi.

O registro tem validade de dois anos, e ao longo desse período as empresas sofrem fiscalizações rotineiras para garantir a qualidade dos serviços prestados. “Quando constatamos algum problema, a empresa tem o seu registro suspenso e os seus equipamentos lacrados até que ela resolva a sua situação junto ao Ipemar”, acrescentou Duailibi.

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