SÃO LUÍS - Francisco das Chagas Batista da Silva, o Cobrinha, acusado de envolvimento no assassinato do baixista da Banda Guetos, Antônio José de Moura, o Abel Moura, vai a julgamento segunda-feira, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Jaracati.
O crime, que aconteceu em 17 de setembro de 2001, no interior da Unidade Escolar Luis Viana, no bairro da Alemanha, causou revolta na população devido à futilidade da motivação.
Um dia após a morte de Abel Moura, um dos envolvidos no assassinato, o desempregado Alessandro Costa de Jesus, o Fofo, foi preso e contou como tudo havia acontecido.
O crime ocorreu na madrugada de uma segunda-feira, quando a vítima trabalhava como vigilante no colégio. Alessando confessou que participou do crime segurando a vítima para que seu parceiro, Francisco das Chagas Batista, o Cobrinha, desferisse as facadas que resultaram em sua morte.
Fofo afirmou, na época, que, na noite do crime, estava voltando para casa, em companhia de Cobrinha, e, ao passarem em frente ao colégio Luís Viana, resolveu pedir água ao vigilante.
Do portão, Abel Moura teria dito que não havia água. Segundo Fofo, isso teria deixado irritado o seu comparsa Cobrinha, que tentou pular o muro para agredir a vítima. Na confusão, Cobrinha sacou uma faca e partiu para agredir a vítima.
Fofo, então, segurou o músico que foi atingido com duas facadas. Depois do crime os dois fugiram do local. Alessandro se escondeu na casa de uma tia no bairro do João Paulo de onde se preparava para fugir para o município de São Bento, quando foi preso. Cobrinha, por sua vez, foi preso em fevereiro de 2002, depois de ter ficado foragido em Teresina, no Piauí, desde a prática do assassinato.
Quando foi preso, Cobrinha estava armado com uma escopeta e teria efetuado disparos em via pública nos bairros da Alemanha e João Paulo, por ter sido impedido, pela sogra, de ver seus filhos.
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