SANTA LUZIA – A reconstituição do crime que resultou na morte da influenciadora Adriana Alves Oliveira foi realizada nesta quarta-feira (10), em Santa Luzia, após a Justiça negar o pedido de adiamento feito pela acusação. A reconstituição buscou esclarecer dúvidas sobre o calibre da arma usada no feminicídio, ocorrido em 15 de março. No local do crime, uma munição deflagrada foi encontrada, mas ainda não passou por perícia do Instituto de Criminalística.
Perícia analisa calibres e divergências entre acusação e defesa
A acusação solicitou que a reconstituição do crime fosse feita com um revólver calibre 38, já que o procedimento inclui uma perícia acústica, responsável por analisar o som do disparo, sua intensidade e propagação. A defesa, porém, contestou o método, afirmando que o tipo de arma e a compatibilidade da munição com as lesões deveriam ser definidos antes da reconstituição. Por se tratar de uma ação pericial, os acusados não participaram.
Segurança reforçada e acesso restrito durante a reconstituição
Para garantir o cumprimento do cronograma, um esquema de segurança foi montado no entorno da casa onde Adriana foi morta. Familiares da influenciadora acompanharam a movimentação desde cedo. Peritos explicaram as etapas da perícia e as regras aos presentes. Apenas advogados de defesa, o promotor, o advogado de acusação e o pai de Adriana tiveram autorização para acompanhar a reconstituição de perto.
Disparos de três armas diferentes foram analisados
A perícia, solicitada pela defesa de Antônio Silva Campos e Valdy Paixão, pai e filho apontados como mandantes do crime, incluiu a captação de áudios de disparos de três armas de calibres distintos. O objetivo foi reconstruir a sequência de ações e identificar elementos que possam esclarecer as circunstâncias do assassinato.
Suspeitos e andamento das investigações
Além de Antônio e Valdy Paixão, outros dois homens seguem presos por suspeita de participação no feminicídio. João Batista dos Santos é apontado como o executor do disparo que matou Adriana. O caso continua sob investigação, e novos laudos devem orientar os próximos passos do processo.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.