Cidade de Ribamar Fiquene

Servidores municipais, em greve, voltam a protestar em Ribamar Fiquene

Movimento cobra melhorias na Educação e Saúde do município.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37
(Foto: Divulgação/ WhatsApp)

RIBAMAR FIQUENE – Servidores municipais da área da Educação de Ribamar Fiquene, em greve há três dias, realizaram uma passeata pelas ruas da cidade na manhã desta quarta-feira (25) contra a administração municipal. Eles ameaçam novos atos para cobrar da gestão municipal o cumprimento de vários itens do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.

Munidos de faixas, cartazes e sob os gritos de “Queremos mais respeito, Saúde e Educação”,os manifestantes cobraram da prefeitura melhores condições de trabalho e reestruturação das escolas.

“Queremos que seja cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho, por final aprovado pela Câmara, que garante melhores condições de trabalho. Nossas escolas estão, praticamente sem ventiladores, faltam lâmpadas e os banheiros de escolas funcionando”, justificou a professora Ana Cristina Wanderley Silva.

A educadora, também, ressaltou que a administração municipal cortou a gratificação de 10% no salário das merendeiras, contrariando acordo firmado pela antiga gestão com a categoria.

“As merendeiras estão expostas a altas temperaturas na produção dos alimentos e ganharam uma gratificação de 10% no salário, que um acordo com a antiga gestão, e agora o prefeito cortou alegando a crise nacional”, reclamou a professora acrescentando que o protesto cobra melhorias em outras áreas como a da Saúde, em que as ambulâncias.

Os manifestantes prometem levar o movimento para a Câmara de Vereadores na sessão ordinária da semana que ocorre toda sexta-feira. “Na sexta-feira passada, quando estávamos em paralisação de advertência, fomos à Câmara, mas não houve sessão”, relembrou a docente.

Greve

A greve dos servidores de Ribamar Fiquene, município de pouco mais de 7 mil habitantes, cortado pela BR-010, distante 80 KM de Imperatriz, realizaram paralisação de advertência durante três dias da semana passada. Com esse protesto, eles esperavam por uma resposta da prefeitura, mas como não houve qualquer sinalização por parte do Executivo os funcionários iniciaram greve geral na última segunda-feira (23).

Durante a paralisação de advertência a prefeitura emitiu uma nota ao Imirante Imperatriz onde definiu a manifestação como greve ilegal.

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